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Ibovespa abre em queda influenciada por votação na Câmara

Com a agenda econômica e corporativa mais fraca que outros dias, o investidor está atento à votação da denúncia contra o presidente Michel Temer

Dólar: segue em alta, enquanto os investidores esperam pela votação no plenário da Câmara (Facebook/B3/Reprodução)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de agosto de 2017 às 11h26.

Última atualização em 2 de agosto de 2017 às 15h30.

São Paulo - Depois de quatro altas seguidas e sob a tensão política em Brasília, a Bolsa brasileira abriu em queda nesta quarta-feira, dia 1º, limitada pelo petróleo. Depois de alternar-se entre altas e baixas, o preço da commodity firmou-se em alta moderada, favorecendo as ações da Petrobras. Depois de fechar em alta de 3,19% na véspera, a PN do Itaú Unibanco abriu e segue em queda moderada nesta manhã. O mesmo comportamento de baixa foi visto logo no início do pregão nas ações de Bradesco e Santander. .

Às 10h24 desta quarta, o Ibovespa caía 0,22% aos 66.368,80 pontos. A PN do Itaú Unibanco recuava 0,26%. A ON da petroleira subia 0,37%. O WTI para setembro avançava 0,14%.

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Com a agenda econômica e corporativa mais fraca que outros dias, o investidor está atento à sessão na Câmara dos Deputados na qual está prevista a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer. "Depois de umas semanas mais tranquilas, a atenção voltou o noticiário político", afirmou o sócio da Eleven Financial, o economista Rafael Bevilacqua.

O dólar perante o real e os juros futuros seguem em alta, enquanto os investidores também estão em compasso de espera pela votação no plenário da Câmara, que precisa da confirmação de presença de 342 deputados. Há pouco, deputados da base governista exigiam da mesa diretora o registro da presença de oposicionistas na Câmara que acabaram de discursar. Eles não haviam, como permite o regulamento da Casa, marcado sua presença no sistema do plenário.

Mais cedo, o deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), relator do parecer que recomenda a rejeição da denúncia de corrupção contra Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), defendeu em discurso na Câmara a política econômica do peemedebista para recuperar a economia brasileira e afirmou que nenhuma razão justificaria a autorização para o inquérito contra o peemedebista.

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