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Hypermarcas tem nota melhor com investidor após estratégia

O nível de desemprego em recorde de baixa e o aumento da renda estão puxando a demanda por produtos da empresa, que registrou recorde de vendas no segundo trimestre

O rendimento do título externo da Hypermarcas, com nota BB- pela Standard & Poor’s e Ba3 pela Moody’s Investors Service, está no menor nível da história, em 5,38% (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2012 às 07h35.

São Paulo/Nova York - Investidores em renda fixa estão recompensando a Hypermarcas SA com taxas menores que seus pares que têm nota de crédito melhor, sinalizando que a maior empresa de produtos de saúde e bem-estar do Brasil se aproxima de um “upgrade” ao reverter a estratégia de aquisições dos últimos anos.

O rendimento do título externo da Hypermarcas, com nota BB- pela Standard & Poor’s e Ba3 pela Moody’s Investors Service, está no menor nível da história, em 5,38 por cento, após recuar 3,26 pontos percentuais desde o pico de alta em novembro. A taxa é 0,59 ponto menor que a média do rendimento de papéis de empresas similares com nota de crédito um nível acima, segundo índice do Bank of America Corp.

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O nível de desemprego em recorde de baixa e o aumento da renda estão puxando a demanda por produtos da Hypermarcas, que registrou recorde de vendas no segundo trimestre. A empresa, que possui produtos como shampoo Éh e Benegrip, vendeu 12 marcas em 2011 após ter realizado 21 aquisições desde 2007 e está resgatando debêntures para melhorar o perfil de sua dívida.

“É uma história muito boa, e com uma nota de crédito muito ruim”, disse Klaus Spielkamp, operador de renda fixa na corretora Bulltick Capital em Miami, em entrevista por telefone. “O momento é muito bom para crédito. Eles venderam ativos que não eram considerados o foco, o que vai se refletir em retornos melhores e deve se provar muito positivo para a empresa.”

A dívida líquida em relação ao lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação da Hypermarcas subiu para o maior nível da história no ano passado e recuou para cerca de 3 vezes no segundo trimestre, comparado a média de 5,3 vezes entre os membros do Ibovespa.

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