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Hypermarcas continua uma história interessante, diz Landers

Gestor para América Latina da BlackRock diz que é preciso esperar os resultados do segundo semestre

“O resultado do último trimestre desapontou, mas foi explicado pela companhia", diz Landers (Pedro Rubens/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2011 às 16h52.

São Paulo – Vale a pena esperar para ver os resultados do segundo semestre da Hypermarcas ( HYPE3 ), analisa Will Landers, gestor para América Latina da BlackRock, maior administradora de recursos do mundo.

“O resultado do último trimestre desapontou, mas foi explicado pela companhia. Vamos ver o que acontece no segundo semestre. Vale a pena esperar”, disse ele durante entrevista para EXAME.com. Segundo ele, a empresa continua uma história interessante no setor.

O mercado torceu o nariz para os resultados do primeiro trimestre da empresa. O lucro líquido caiu 40,3% no período, chegando a 32,9 milhões de reais. A receita líquida no trimestre ficou em 845,2 milhões de reais, o que representa um crescimento de 30,5%.

Apesar disso, quando feito o ajuste proforma – como se a empresa já possuísse as marcas compradas um ano antes – a receita líquida do ano passado teria ficado em 875 milhões de reais, o que levaria a comparação para um recuo de 3,4%.

A empresa teria aplicado mudanças na política comercial que tiveram um efeito contrário ao desejado.

Setor

Landers ressaltou que as preocupações com as ações ligadas ao varejo podem estar um pouco exageradas.

“Se de um lado há o juro alto, pelo outro o emprego e o salário continuam fortes. O endividamento ainda não preocupa e não há problema de qualidade da carteira dos bancos. Além disso, as carteiras de crédito das varejistas são curtas. É preciso ser seletivo, mas os últimos resultados mostram força”, afirma.

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São Paulo – Vale a pena esperar para ver os resultados do segundo semestre da Hypermarcas ( HYPE3 ), analisa Will Landers, gestor para América Latina da BlackRock, maior administradora de recursos do mundo.

“O resultado do último trimestre desapontou, mas foi explicado pela companhia. Vamos ver o que acontece no segundo semestre. Vale a pena esperar”, disse ele durante entrevista para EXAME.com. Segundo ele, a empresa continua uma história interessante no setor.

O mercado torceu o nariz para os resultados do primeiro trimestre da empresa. O lucro líquido caiu 40,3% no período, chegando a 32,9 milhões de reais. A receita líquida no trimestre ficou em 845,2 milhões de reais, o que representa um crescimento de 30,5%.

Apesar disso, quando feito o ajuste proforma – como se a empresa já possuísse as marcas compradas um ano antes – a receita líquida do ano passado teria ficado em 875 milhões de reais, o que levaria a comparação para um recuo de 3,4%.

A empresa teria aplicado mudanças na política comercial que tiveram um efeito contrário ao desejado.

Setor

Landers ressaltou que as preocupações com as ações ligadas ao varejo podem estar um pouco exageradas.

“Se de um lado há o juro alto, pelo outro o emprego e o salário continuam fortes. O endividamento ainda não preocupa e não há problema de qualidade da carteira dos bancos. Além disso, as carteiras de crédito das varejistas são curtas. É preciso ser seletivo, mas os últimos resultados mostram força”, afirma.

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