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HSBC eleva preço-alvo da Amil após queda nos custos

Trimestre de avanços levou a atualização das estimativas para o papel, que teve recomendação outperform reiterada

Amil Assistência Médica terminou terceiro trimestre com menor despesas médicas (Divulgação/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2010 às 16h01.

São Paulo – O alívio de 2,1% nos custos médicos da operada de plano de saúde Amil Saúde (AMIL3) no terceiro trimestre de 2010 deve impactar positivamente suas ações, apostam os analistas do HSBC em  relatório publicado nesta terça-feira (23). Os resultados do período renderam ao papel um novo preço-alvo, elevado de 21 para 22,50 reais, e a reiteração de recomendação overweight (alocação acima da média do mercado).

A melhoria no controle de custos médicos refletida no menor índice de sinistralidade foi o destaque dentro do balanço período. “Os menores custos médicos no período podem indicar uma melhoria significativa atingida com a base de clientes”, aponta o analista Luciano Campos.

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Também ficaram acima da expectativa a receita operacional, em 1,9 milhão de reais no período, e o número de associados (4,08 milhões). Os avanços levaram à atualização da estimativas do HSBC, que aumentou as premissas de receita líquida e de EBITDA. O novo preço alvo definido tem retorno potencial de aproximadamente 22%.

Controle de despesas

Ainda que tenham representado um avanço, os menores custos são um progresso volátil, ressalva a análise. “Os custos médicos são cíclicos por natureza, portanto recomendamos otimismo com cautela com essa linha de custo para projeções de médio e longo prazo”, explica o analista. Caso a sazonalidade permaneça sob controle, o HSBC projeta resultados otimistas para a companhia para o fim de 2010 e começo de 2011.

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