HRT tem maior queda desde IPO por receio de negócio com a Petra
As ações da HRT fecharam em queda de 6,9 por cento, cotadas a R$ 1690,00. Essa foi a maior baixa do papel desde o IPO em outubro
Da Redação
Publicado em 30 de março de 2011 às 18h38.
São Paulo - A HRT Participações em Petróleo SA teve a maior queda desde a abertura de capital, com o receio de que o seu plano de possivelmente comprar ativos da Petra Energia SA prejudique sua perspectiva de crescimento.
As ações da HRT fecharam em queda de 6,9 por cento, cotadas a R$ 1690,00. Essa foi a maior baixa do papel desde o IPO em outubro. Nos últimos dois dias, a ação acumula queda de 13 por cento. A HRT chegou a cair 8,5 por cento durante o pregão.
A HRT, que ainda não tem produção ativa nem reservas comprovadas, pode comprar a participação de 45 por cento da Petra Energia em 21 blocos de exploração na bacia do Solimões, disse ontem o presidente da companhia, Marcio Rocha Mello, no Forum Bloomberg Brasil, em São Paulo. Os outros 55 por cento dos blocos pertencem à própria HRT.
“A empresa tem caixa limitado, comprar um parceiro vai limitar desembolsos no futuro”, disse Nelson Rodrigues de Matos, analista do Banco do Brasil SA, hoje em entrevista por telefone do Rio de Janeiro. “Estão consumindo os recursos destinados à exploração.”
O Banco Santander SA confirmou sua nota de “underperform” para a HRT dadas as “incertezas” relativas ao destino da participação da Petra nesses campos.
São Paulo - A HRT Participações em Petróleo SA teve a maior queda desde a abertura de capital, com o receio de que o seu plano de possivelmente comprar ativos da Petra Energia SA prejudique sua perspectiva de crescimento.
As ações da HRT fecharam em queda de 6,9 por cento, cotadas a R$ 1690,00. Essa foi a maior baixa do papel desde o IPO em outubro. Nos últimos dois dias, a ação acumula queda de 13 por cento. A HRT chegou a cair 8,5 por cento durante o pregão.
A HRT, que ainda não tem produção ativa nem reservas comprovadas, pode comprar a participação de 45 por cento da Petra Energia em 21 blocos de exploração na bacia do Solimões, disse ontem o presidente da companhia, Marcio Rocha Mello, no Forum Bloomberg Brasil, em São Paulo. Os outros 55 por cento dos blocos pertencem à própria HRT.
“A empresa tem caixa limitado, comprar um parceiro vai limitar desembolsos no futuro”, disse Nelson Rodrigues de Matos, analista do Banco do Brasil SA, hoje em entrevista por telefone do Rio de Janeiro. “Estão consumindo os recursos destinados à exploração.”
O Banco Santander SA confirmou sua nota de “underperform” para a HRT dadas as “incertezas” relativas ao destino da participação da Petra nesses campos.