Grécia trata como 'especulação' o novo aviso da S&P
Segundo o governo, país só se preocupa com o programa de empréstimos europeu
Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2011 às 14h09.
Atenas - O governo grego recusou comentar nesta segunda-feira "as hipóteses das agências de especulação", depois da ameaça da Standard & Poor's de considerar como 'default' o projeto que credores privados europeus negociam para aliviar a longo prazo o peso da dívida grega.
"Não podemos seguir as hipóteses e conclusões das agências especuladoras. Há em marcha um programa europeu de empréstimos ao país e nos limitamos a isso", afirmou o porta-voz do governo Ilias Mossialos, ao ser perguntado pela imprensa sobre o anúncio da S&P.
Sobre o fundo da proposta apresentada na semana passada pelos credores privados franceses para aliviar o peso da dívida grega, Mossialos reiterou que "os governos não têm porquê intervir nas negociações sobre a participação voluntária" das instituições privadas.
"Nossa posição sobre as agências de classificação é conhecida, assim como são as intervenções da Grécia diante da Comissão Europeia (...) para a criação de uma nova agência europeia de classificação", acrescentou Mossialos.
Atenas acusou frequentemente as agências, que multiplicaram nos últimos meses as revisões à baixa da nota dos bônus de sua dívida soberana até qualificá-la como bônus lixo, de se livrar de manobras especuladoras.
Os analistas da S&P asseguraram nesta segunda-feira que os cenários que a UE contempla para garantir a vialibidade a longo prazo da dívida grega seriam considerados provavelmente pela agência como um "default", o que os europeus tentam evitar a todo custo.
A agência abriu fogo justo no momento em que os mercados se tranquilizavam com a Grécia, após o desbloqueio neste fim de semana de uma nova parcela do empréstimo da UE e do FMI outorgado em maio de 2010 ao país, após a adoção pelo Parlamento de um enorme plano de ajuste e privatizações por cinco anos.
As agências de classificação constumam responder aos passos dados pela Europa para ajudar o país em dificuldade degradando a nota da Grécia, o que arrasta o resto dos mercados financeiros.
Atenas - O governo grego recusou comentar nesta segunda-feira "as hipóteses das agências de especulação", depois da ameaça da Standard & Poor's de considerar como 'default' o projeto que credores privados europeus negociam para aliviar a longo prazo o peso da dívida grega.
"Não podemos seguir as hipóteses e conclusões das agências especuladoras. Há em marcha um programa europeu de empréstimos ao país e nos limitamos a isso", afirmou o porta-voz do governo Ilias Mossialos, ao ser perguntado pela imprensa sobre o anúncio da S&P.
Sobre o fundo da proposta apresentada na semana passada pelos credores privados franceses para aliviar o peso da dívida grega, Mossialos reiterou que "os governos não têm porquê intervir nas negociações sobre a participação voluntária" das instituições privadas.
"Nossa posição sobre as agências de classificação é conhecida, assim como são as intervenções da Grécia diante da Comissão Europeia (...) para a criação de uma nova agência europeia de classificação", acrescentou Mossialos.
Atenas acusou frequentemente as agências, que multiplicaram nos últimos meses as revisões à baixa da nota dos bônus de sua dívida soberana até qualificá-la como bônus lixo, de se livrar de manobras especuladoras.
Os analistas da S&P asseguraram nesta segunda-feira que os cenários que a UE contempla para garantir a vialibidade a longo prazo da dívida grega seriam considerados provavelmente pela agência como um "default", o que os europeus tentam evitar a todo custo.
A agência abriu fogo justo no momento em que os mercados se tranquilizavam com a Grécia, após o desbloqueio neste fim de semana de uma nova parcela do empréstimo da UE e do FMI outorgado em maio de 2010 ao país, após a adoção pelo Parlamento de um enorme plano de ajuste e privatizações por cinco anos.
As agências de classificação constumam responder aos passos dados pela Europa para ajudar o país em dificuldade degradando a nota da Grécia, o que arrasta o resto dos mercados financeiros.