Grandes bolsas asiáticas caem com instabilidade do petróleo
O Xangai Composto, principal índice acionário da China, caiu 0,8% hoje, a 2.903,33 pontos, depois de chegar a mostrar queda de 1,8% no pior momento do pregão
Da Redação
Publicado em 23 de fevereiro de 2016 às 08h38.
São Paulo - As principais bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em baixa nesta terça-feira, em meio à instabilidade do petróleo, que retomou a tendência de fraqueza durante a madrugada, num movimento de realização de lucros após saltar mais de 5% tanto em Nova York quanto em Londres ontem.
O Xangai Composto, principal índice acionário da China, caiu 0,8% hoje, a 2.903,33 pontos, depois de chegar a mostrar queda de 1,8% no pior momento do pregão, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, recuou 0,6%, a 1.877,19 pontos.
Analistas ressaltam que um total de 960 bilhões de iuanes em acordos de recompra reversa vence esta semana no mercado monetário chinês, o que gera pressões temporárias de liquidez.
Na semana passada, o PBoC (o BC chinês) decidiu passar a conduzir operações no mercado aberto diariamente, como parte de uma estratégia para atender a demanda por liquidez e conter saídas de capital.
Hoje, o PBoC ofereceu a bancos comerciais 130 bilhões de iuanes (US$ 20 bilhões) em acordos de recompra reversa de sete dias, após injetar 10 bilhões de iuanes no sistema financeiro ontem.
Em Hong Kong, o Hang Seng recuou 0,25%, a 19.414,78 pontos, enquanto em Tóquio, o índice Nikkei teve queda de 0,37%, a 16.052,05 pontos, e em Seul, o sul-coreano Kospi cedeu 0,11%, a 1.914,22 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana seguiu o tom negativo da região asiática, também influenciada pelo petróleo fraco. O S&P/ASX, que reúne as empresas mais negociadas em Sydney, terminou o dia em baixa de 0,4%, a 4.979,60, apagando ganhos de mais cedo.
Coletivamente, as ações de energia da Austrália recuaram 0,5%.
A mineradora BHP Billiton, por outro lado, foi destaque positivo em Sydney e avançou 2,6%, depois de anunciar ontem uma reestruturação para simplificar suas operações e de um salto de 7% no preço do minério de ferro, para mais de US$ 50 por tonelada. Em seu primeiro semestre fiscal, a BHP Billiton teve prejuízo líquido de US$ 5,67 bilhões.
Alguns mercados pequenos da Ásia contrariaram a tendência majoritária e tiveram pequenos ganhos.
Em Taiwan, o índice Taiex registrou ligeira alta de 0,10%, a 8.334,64 pontos, e em Manila, o índice filipino PSEi subiu 0,53%, a 6.819,34 pontos.
São Paulo - As principais bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em baixa nesta terça-feira, em meio à instabilidade do petróleo, que retomou a tendência de fraqueza durante a madrugada, num movimento de realização de lucros após saltar mais de 5% tanto em Nova York quanto em Londres ontem.
O Xangai Composto, principal índice acionário da China, caiu 0,8% hoje, a 2.903,33 pontos, depois de chegar a mostrar queda de 1,8% no pior momento do pregão, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, recuou 0,6%, a 1.877,19 pontos.
Analistas ressaltam que um total de 960 bilhões de iuanes em acordos de recompra reversa vence esta semana no mercado monetário chinês, o que gera pressões temporárias de liquidez.
Na semana passada, o PBoC (o BC chinês) decidiu passar a conduzir operações no mercado aberto diariamente, como parte de uma estratégia para atender a demanda por liquidez e conter saídas de capital.
Hoje, o PBoC ofereceu a bancos comerciais 130 bilhões de iuanes (US$ 20 bilhões) em acordos de recompra reversa de sete dias, após injetar 10 bilhões de iuanes no sistema financeiro ontem.
Em Hong Kong, o Hang Seng recuou 0,25%, a 19.414,78 pontos, enquanto em Tóquio, o índice Nikkei teve queda de 0,37%, a 16.052,05 pontos, e em Seul, o sul-coreano Kospi cedeu 0,11%, a 1.914,22 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana seguiu o tom negativo da região asiática, também influenciada pelo petróleo fraco. O S&P/ASX, que reúne as empresas mais negociadas em Sydney, terminou o dia em baixa de 0,4%, a 4.979,60, apagando ganhos de mais cedo.
Coletivamente, as ações de energia da Austrália recuaram 0,5%.
A mineradora BHP Billiton, por outro lado, foi destaque positivo em Sydney e avançou 2,6%, depois de anunciar ontem uma reestruturação para simplificar suas operações e de um salto de 7% no preço do minério de ferro, para mais de US$ 50 por tonelada. Em seu primeiro semestre fiscal, a BHP Billiton teve prejuízo líquido de US$ 5,67 bilhões.
Alguns mercados pequenos da Ásia contrariaram a tendência majoritária e tiveram pequenos ganhos.
Em Taiwan, o índice Taiex registrou ligeira alta de 0,10%, a 8.334,64 pontos, e em Manila, o índice filipino PSEi subiu 0,53%, a 6.819,34 pontos.