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Governo não deve permitir que o real se enfraqueça muito

O governo brasileiro não deve permitir que o real se enfraqueça ainda mais após o dólar ter chegado ao patamar mais alto em 4 anos na última sexta-feira, diz fonte

Um real mais fraco pode tornar os bens importados mais caros, empurrando os preços para cima (David Siqueira/Stock.xchng)
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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2013 às 16h50.

São Paulo - O governo brasileiro não deve permitir que o real se enfraqueça ainda mais após o dólar ter chegado ao patamar mais alto em 4 anos na última sexta-feira, uma vez que, segundo autoridades, a presidente Dilma Rousseff tem o combate à inflação como sua "principal meta" no momento.

O dólar fechou a 2,1424 na semana passada, maior patamar desde 5 de maio de 2009. Isso ocorreu após ampla desvalorização de moedas dos mercados emergentes, à medida que os investidores apostam que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, poderá reduzir em breve o estímulo monetário, o que tornará o dólar mais forte.

A depreciação do real atraiu atenção porque o governo brasileiro vinha administrando firmemente o nível do câmbio, com o dólar entre cerca de 2,00 reais e 2,05 reais, até aparentemente se render à tendência global na semana passada.

Uma autoridade sênior do governo não quis dizer se uma nova banda informal de negociação foi estabelecida, mas afirmou que o real bem mais fraco que o nível atual "pode ser um problema" para a batalha anti-inflação de Dilma.

Um real mais fraco pode tornar os bens importados mais caros, empurrando os preços para cima.

"Nossa principal meta tornou-se a inflação", disse a autoridade à Reuters.

Com essa finalidade, o banco central aumentou a taxa básica de juros Selic em 0,5 ponto percentual na última quarta-feira, surpreendendo os investidores, que esperavam aumento menor, visto que a economia ainda enfrenta dificuldades para crescer.

Às 13h58, o dólar era cotado a 2,1356 reais, com queda de 0,32 por cento. O BC interveio no mercado na última sexta-feira para evitar que o real se enfraquecesse ainda mais, embora não tenha ficado claro se o banco estava sinalizando um novo patamar para o real ou se estava apenas tentando evitar que a moeda mudasse de terreno rápido demais, como já fez com frequência no passado.

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O dólar fechou a 2,1424 na semana passada, maior patamar desde 5 de maio de 2009. Isso ocorreu após ampla desvalorização de moedas dos mercados emergentes, à medida que os investidores apostam que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, poderá reduzir em breve o estímulo monetário, o que tornará o dólar mais forte.

A depreciação do real atraiu atenção porque o governo brasileiro vinha administrando firmemente o nível do câmbio, com o dólar entre cerca de 2,00 reais e 2,05 reais, até aparentemente se render à tendência global na semana passada.

Uma autoridade sênior do governo não quis dizer se uma nova banda informal de negociação foi estabelecida, mas afirmou que o real bem mais fraco que o nível atual "pode ser um problema" para a batalha anti-inflação de Dilma.

Um real mais fraco pode tornar os bens importados mais caros, empurrando os preços para cima.

"Nossa principal meta tornou-se a inflação", disse a autoridade à Reuters.

Com essa finalidade, o banco central aumentou a taxa básica de juros Selic em 0,5 ponto percentual na última quarta-feira, surpreendendo os investidores, que esperavam aumento menor, visto que a economia ainda enfrenta dificuldades para crescer.

Às 13h58, o dólar era cotado a 2,1356 reais, com queda de 0,32 por cento. O BC interveio no mercado na última sexta-feira para evitar que o real se enfraquecesse ainda mais, embora não tenha ficado claro se o banco estava sinalizando um novo patamar para o real ou se estava apenas tentando evitar que a moeda mudasse de terreno rápido demais, como já fez com frequência no passado.

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