Goldman Sachs cede às mudanças na Usiminas
Analistas preveem que os esforços de cortes de custos tomados desde que a família do bilionário Paolo Rocca entrou no bloco de controle irão resultar em lucro em 2013
Da Redação
Publicado em 26 de novembro de 2012 às 14h41.
São Paulo - A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais SA está superando as ações das principais companhias do setor, com especulação de que os cortes de custos irão torná-la lucrativa após quatro trimestres de perdas. O rali irá continuar, disseram os analistas do Goldman Sachs Group Inc. e do Deutsche Bank AG.
A Usiminas, com sede em Belo Horizonte, ofereceu um retorno de 40 por cento aos investidores nos últimos três meses, até 23 de novembro, incluindo dividendos. Este é o maior retorno dentre todas as siderúrgicas com valor de mercado de US$ 5 bilhões ou mais.
Neste mês, o analista do Goldman Sachs Marcelo Aguiar, o mais preciso em projeções para a Usiminas no ranking de retorno absoluto da Bloomberg, se juntou a uma minoria de analistas com recomendação de compra para a ação.
Aguiar e o analista do Deutsche Bank AG Rodrigo Barros, o segundo mais preciso nas projeções, preveem que os esforços de cortes de custos tomados desde que a família do bilionário italiano Paolo Rocca entrou no bloco de controle irão resultar em lucro em 2013.
“Tem uma revolução acontecendo"”, disse Paolo Di Sora, gestor do M. Safra & Co., maior comprador líquido das ações preferenciais da Usiminas nos últimos meses, através de sua unidade Everest Participações Ltda. “É difícil encontrar uma história deste tipo na bolsa hoje: uma história de restructuring junto com uma retomada da indústria. Um cenário top-down bom com bottom-up bom.”
O Everest aumentou sua participação na Usiminas em quase sete vezes no terceiro trimestre, para 1,38 por cento, segundo dados compilados pela Bloomberg.
Os crescentes retornos da Usiminas, maior siderúrgica brasileira depois da Gerdau SA, se comparam a uma perda de 3,5 por cento da ArcelorMittal, maior siderúrgica do mundo, nos três últimos meses.
De 24 analistas que cobrem a Usiminas, cinco recomendam compra, seis têm recomendação neutra e nove sugerem a venda, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. Os restantes estão com a recomendação sob revisão.
São Paulo - A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais SA está superando as ações das principais companhias do setor, com especulação de que os cortes de custos irão torná-la lucrativa após quatro trimestres de perdas. O rali irá continuar, disseram os analistas do Goldman Sachs Group Inc. e do Deutsche Bank AG.
A Usiminas, com sede em Belo Horizonte, ofereceu um retorno de 40 por cento aos investidores nos últimos três meses, até 23 de novembro, incluindo dividendos. Este é o maior retorno dentre todas as siderúrgicas com valor de mercado de US$ 5 bilhões ou mais.
Neste mês, o analista do Goldman Sachs Marcelo Aguiar, o mais preciso em projeções para a Usiminas no ranking de retorno absoluto da Bloomberg, se juntou a uma minoria de analistas com recomendação de compra para a ação.
Aguiar e o analista do Deutsche Bank AG Rodrigo Barros, o segundo mais preciso nas projeções, preveem que os esforços de cortes de custos tomados desde que a família do bilionário italiano Paolo Rocca entrou no bloco de controle irão resultar em lucro em 2013.
“Tem uma revolução acontecendo"”, disse Paolo Di Sora, gestor do M. Safra & Co., maior comprador líquido das ações preferenciais da Usiminas nos últimos meses, através de sua unidade Everest Participações Ltda. “É difícil encontrar uma história deste tipo na bolsa hoje: uma história de restructuring junto com uma retomada da indústria. Um cenário top-down bom com bottom-up bom.”
O Everest aumentou sua participação na Usiminas em quase sete vezes no terceiro trimestre, para 1,38 por cento, segundo dados compilados pela Bloomberg.
Os crescentes retornos da Usiminas, maior siderúrgica brasileira depois da Gerdau SA, se comparam a uma perda de 3,5 por cento da ArcelorMittal, maior siderúrgica do mundo, nos três últimos meses.
De 24 analistas que cobrem a Usiminas, cinco recomendam compra, seis têm recomendação neutra e nove sugerem a venda, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. Os restantes estão com a recomendação sob revisão.