Futuros de petróleo retomam queda e apagam ganhos de ontem
Nesta semana, a commodity permaneceu volátil e os operadores continuaram divididos sobre se o Brent conseguirá sustentar a marca de US$ 60 por barril
Da Redação
Publicado em 24 de dezembro de 2014 às 11h31.
Londres - Os futuros de petróleo operam em baixa, devolvendo a maior parte dos ganhos de ontem motivados por dados positivos dos EUA e China.
Nesta semana, a commodity permaneceu volátil e os operadores continuaram divididos sobre se o Brent conseguirá sustentar a marca de US$ 60 por barril, que se tornou um nível de suporte nos últimos dias.
O recente declínio na produção da Líbia, devido a conflitos locais, ajuda a sustentar o Brent, mas a determinação da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de lutar para garantir sua participação de mercado é um fator de pressão nas cotações, afirmou Tim Evans, analista do Citi Futures.
A Opep, que é liderada pela Arábia Saudita, tem se recusado a intervir para conter a queda nos preços do petróleo, que chega a quase 50% desde junho. O cartel, no entanto, está sujeito a perder receita enquanto aguarda que outros produtores ajam primeiro.
"O forte recuo do petróleo poderá eliminar os superávits (em conta corrente) do Golfo Pérsico no próximo ano, deixando a China e a zona do euro como as únicas grandes economias mundiais superavitárias", avalia a Capital Economics.
Mais tarde, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano vai divulgar sua pesquisa semanal sobre os estoques de petróleo dos EUA. A previsão é que houve queda de 1,8 milhão de barris na semana passada.
Ontem, o levantamento do American Petroleum Institute (API) indicou um aumento de 5,4 milhões de barris.
Às 12h04 (de Brasília), o Brent para fevereiro caía 2,50%, a US$ 60,15 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres, enquanto na Nymex, o petróleo para o mesmo mês recuava 2,29%, a US$ 55,81 por barril.
Fonte: Dow Jones Newswires.
Londres - Os futuros de petróleo operam em baixa, devolvendo a maior parte dos ganhos de ontem motivados por dados positivos dos EUA e China.
Nesta semana, a commodity permaneceu volátil e os operadores continuaram divididos sobre se o Brent conseguirá sustentar a marca de US$ 60 por barril, que se tornou um nível de suporte nos últimos dias.
O recente declínio na produção da Líbia, devido a conflitos locais, ajuda a sustentar o Brent, mas a determinação da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de lutar para garantir sua participação de mercado é um fator de pressão nas cotações, afirmou Tim Evans, analista do Citi Futures.
A Opep, que é liderada pela Arábia Saudita, tem se recusado a intervir para conter a queda nos preços do petróleo, que chega a quase 50% desde junho. O cartel, no entanto, está sujeito a perder receita enquanto aguarda que outros produtores ajam primeiro.
"O forte recuo do petróleo poderá eliminar os superávits (em conta corrente) do Golfo Pérsico no próximo ano, deixando a China e a zona do euro como as únicas grandes economias mundiais superavitárias", avalia a Capital Economics.
Mais tarde, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano vai divulgar sua pesquisa semanal sobre os estoques de petróleo dos EUA. A previsão é que houve queda de 1,8 milhão de barris na semana passada.
Ontem, o levantamento do American Petroleum Institute (API) indicou um aumento de 5,4 milhões de barris.
Às 12h04 (de Brasília), o Brent para fevereiro caía 2,50%, a US$ 60,15 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres, enquanto na Nymex, o petróleo para o mesmo mês recuava 2,29%, a US$ 55,81 por barril.
Fonte: Dow Jones Newswires.