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Fusão reduziria alavancagem líquida do Pão de Açúcar, diz S&P

Avanço nas negociações levaria a uma reavaliação dos ratings, afirma agência

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2011 às 15h44.

São Paulo – A agência de classificação de risco Standard and Poor’s (S&P) anunciou nesta terça-feira (5) que os ratings da Companhia Brasileira de Distribuição – Grupo Pão de Açúcar (CBD) não são afetados pelo processo de fusão da rede varejista com o Carrefour.

Em comunicado, a S&P explica que ainda não é possível determinar quais seriam os efeitos finais da transação na qualidade de crédito da CBD porque o acordo ainda depende da aprovação dos acionistas controladores da empresa (a família de Abílio Diniz e o varejista francês Casino). Além disso, a operação está sujeita a aprovação da autoridade de defesa da concorrência no Brasil e também da obtenção de aportes de capital de novos sócios, incluindo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Neste sentido, a agência de risco mantém os ratings da CDB em escala nacional de brAA-. A perspectiva é estável.

“Em nossa opinião, as disputas recentes entre os acionistas controladores da CBD não produzem efeitos imediatos sobre os perfis de negócio e financeiro da empresa. No entanto, continuaremos a acompanhar o desenvolvimento dessas discussões, principalmente se estas afetarem a capacidade da empresa de definir e executar sua estratégia ou comprometerem a redução da alavancagem bruta nos próximos trimestres”, informa a S&P.

A agência de risco afirma que o potencial avanço na fusão entre a CBD e os ativos do Carrefour no Brasil levaria a uma reavaliação dos ratings da empresa.

“A princípio, a conclusão (do acordo de fusão) levaria a uma redução na alavancagem líquida da empresa. Como proposta, a incorporação do Carrefour Brasil tenderia a ser neutra para as métricas de crédito consolidadas da CBD e os aportes de capital aumentariam sua liquidez”, estima a S&P.

Contudo, a agência relembra que a CBD uniu suas operações com as da Casas Bahia e que, neste acordo, “a incorporação e a decorrente maior necessidade de capital de giro resultaram em uma recente piora nas métricas de crédito da CBD”, completa a S&P.

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São Paulo – A agência de classificação de risco Standard and Poor’s (S&P) anunciou nesta terça-feira (5) que os ratings da Companhia Brasileira de Distribuição – Grupo Pão de Açúcar (CBD) não são afetados pelo processo de fusão da rede varejista com o Carrefour.

Em comunicado, a S&P explica que ainda não é possível determinar quais seriam os efeitos finais da transação na qualidade de crédito da CBD porque o acordo ainda depende da aprovação dos acionistas controladores da empresa (a família de Abílio Diniz e o varejista francês Casino). Além disso, a operação está sujeita a aprovação da autoridade de defesa da concorrência no Brasil e também da obtenção de aportes de capital de novos sócios, incluindo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Neste sentido, a agência de risco mantém os ratings da CDB em escala nacional de brAA-. A perspectiva é estável.

“Em nossa opinião, as disputas recentes entre os acionistas controladores da CBD não produzem efeitos imediatos sobre os perfis de negócio e financeiro da empresa. No entanto, continuaremos a acompanhar o desenvolvimento dessas discussões, principalmente se estas afetarem a capacidade da empresa de definir e executar sua estratégia ou comprometerem a redução da alavancagem bruta nos próximos trimestres”, informa a S&P.

A agência de risco afirma que o potencial avanço na fusão entre a CBD e os ativos do Carrefour no Brasil levaria a uma reavaliação dos ratings da empresa.

“A princípio, a conclusão (do acordo de fusão) levaria a uma redução na alavancagem líquida da empresa. Como proposta, a incorporação do Carrefour Brasil tenderia a ser neutra para as métricas de crédito consolidadas da CBD e os aportes de capital aumentariam sua liquidez”, estima a S&P.

Contudo, a agência relembra que a CBD uniu suas operações com as da Casas Bahia e que, neste acordo, “a incorporação e a decorrente maior necessidade de capital de giro resultaram em uma recente piora nas métricas de crédito da CBD”, completa a S&P.

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