Fundo GWI Private deixa de liquidar débitos na Bolsa
Fundo chegou a perder 273,1% de seu patrimônio em apenas um dia
Da Redação
Publicado em 22 de agosto de 2011 às 18h20.
São Paulo - A BM&FBovespa acaba de informar que o fundo "Private" da gestora de recursos GWI deixou de liquidar débitos de operações realizadas na bolsa. Apenas no dia 8 de agosto a carteira perdeu 273,1%, ficando com seu patrimônio negativo em R$ 25 milhões. O fundo tem cerca de 500 cotistas de alta renda, com aplicação mínima de R$ 250 mil.
O "Private" opera de forma alavancada por meio de operações no mercado a termo e conta, segundo a página da aplicação na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com posições em papéis como Marfrig, Eletrobras, Brasil Telecom e Petrobras.
Os regastes e aplicações de todos os nove fundos geridos pela GWI estão interrompidos até o dia 26, quando será realizada assembleia com os cotistas para decidir o futuro dos mesmos. A paralisação foi solicitada pelo BNY Mellon, que administra os fundos da GWI, para evitar mais prejuízo aos cotistas.
A CVM está acompanhando este caso de perto e já informou, por meio de comunicado, que não há nenhum fundo de investimento "desenquadrado" em relação a limites de alavancagem e exposição.
São Paulo - A BM&FBovespa acaba de informar que o fundo "Private" da gestora de recursos GWI deixou de liquidar débitos de operações realizadas na bolsa. Apenas no dia 8 de agosto a carteira perdeu 273,1%, ficando com seu patrimônio negativo em R$ 25 milhões. O fundo tem cerca de 500 cotistas de alta renda, com aplicação mínima de R$ 250 mil.
O "Private" opera de forma alavancada por meio de operações no mercado a termo e conta, segundo a página da aplicação na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com posições em papéis como Marfrig, Eletrobras, Brasil Telecom e Petrobras.
Os regastes e aplicações de todos os nove fundos geridos pela GWI estão interrompidos até o dia 26, quando será realizada assembleia com os cotistas para decidir o futuro dos mesmos. A paralisação foi solicitada pelo BNY Mellon, que administra os fundos da GWI, para evitar mais prejuízo aos cotistas.
A CVM está acompanhando este caso de perto e já informou, por meio de comunicado, que não há nenhum fundo de investimento "desenquadrado" em relação a limites de alavancagem e exposição.