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Fitch rebaixa CSN de BB para B+, com perspectiva negativa

A Fitch também rebaixou o rating em escala nacional da companhia de AA-(bra) para A-(bra). A perspectiva dos ratings permaneceu negativa

CSN: em relatório, a Fitch afirmou que a principal consideração que levou ao rebaixamento foi a visão de longo prazo para os preços do minério de ferro (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 17h24.

São Paulo - A agência de classificação de risco Fitch rebaixou o rating de probabilidade de inadimplência do emissor (IDR) de longo prazo em moeda estrangeira e local da CSN de BB para B+.

A Fitch também rebaixou o rating em escala nacional da companhia de AA-(bra) para A-(bra). A perspectiva dos ratings permaneceu negativa.

Em relatório, a Fitch afirmou que a principal consideração que levou ao rebaixamento foi a visão de longo prazo para os preços do minério de ferro.

A previsão de longo prazo da agência para o preço do minério diminuiu de US$ 70 por tonelada para cerca de US$ 60 por tonelada, o que, segundo a Fitch, reduz o Ebitda anual da CSN em cerca de R$ 1,2 bilhão.

"A esse nível de preço, a companhia teria dificuldades para gerar fluxo de caixa livre mesmo se o investimento permanecer em níveis de manutenção."

A Fitch afirmou que espera revisar a perspectiva dos ratings para estável depois de a CSN finalizar a joint venture Congonhas Minérios.

Segundo a agência, a companhia pode ter o rating rebaixado se os parceiros japoneses na joint venture Namisa exercerem a opção de venda (put option) de US$ 3,5 bilhões ou se o preço médio do minério de ferro ficar abaixo de US$ 50 por tonelada por mais de 12 meses.

Por outro lado, um fator que poderia fazer a Fitch elevar o rating da CSN seria se a empresa vender um total de mais de R$ 4 bilhões em ativos.

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A Fitch também rebaixou o rating em escala nacional da companhia de AA-(bra) para A-(bra). A perspectiva dos ratings permaneceu negativa.

Em relatório, a Fitch afirmou que a principal consideração que levou ao rebaixamento foi a visão de longo prazo para os preços do minério de ferro.

A previsão de longo prazo da agência para o preço do minério diminuiu de US$ 70 por tonelada para cerca de US$ 60 por tonelada, o que, segundo a Fitch, reduz o Ebitda anual da CSN em cerca de R$ 1,2 bilhão.

"A esse nível de preço, a companhia teria dificuldades para gerar fluxo de caixa livre mesmo se o investimento permanecer em níveis de manutenção."

A Fitch afirmou que espera revisar a perspectiva dos ratings para estável depois de a CSN finalizar a joint venture Congonhas Minérios.

Segundo a agência, a companhia pode ter o rating rebaixado se os parceiros japoneses na joint venture Namisa exercerem a opção de venda (put option) de US$ 3,5 bilhões ou se o preço médio do minério de ferro ficar abaixo de US$ 50 por tonelada por mais de 12 meses.

Por outro lado, um fator que poderia fazer a Fitch elevar o rating da CSN seria se a empresa vender um total de mais de R$ 4 bilhões em ativos.

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