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Fitch reafirma o rating do Brasil em BBB, com perspectiva estável

País possui as forças necessárias para navegar o conturbado cenário global, diz a agência

Os fatores positivos contrabalanceiam as fraquezas, como o elevado peso das contas públicas, explica a Fitch (Miguel Medina/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2011 às 12h47.

São Paulo – O Brasil possui as forças necessárias para navegar com tranquilidade o cenário de maior volatilidade econômica internacional, aponta a Fitch Ratings em um comunicado publicado nesta terça-feira.

A agência de classificação de risco reiterou a nota BBB em moeda local e estrangeira. A perspectiva continua estável.

“A nota do Brasil tem base no forte colchão de liquidez externa com as reservas em moeda estrangeira em 350,6 bilhões de dólares, a condição de credor externo líquido, a flexibilidade da sua política monetária, e um setor bancário saudável”, mostra a análise.

Segundo a agência, essas forças irão permitir o Brasil navegar durante o período de elevada volatilidade financeira internacional. “As projeções favoráveis de crescimento no médio prazo e um grande consenso sobre a elevação das políticas macroeconômicas também apoiam o crédito do Brasil”, destaca a Fitch.

Os fatores positivos contrabalanceiam as fraquezas, como o elevado peso das contas públicas, a flexibilidade fiscal limitada e a lentidão das reformas econômicas. “Além disso, o ambiente de negócios do país é contido pelo peso da regulação e dos impostos, assim como a fraca infraestrutura”, diz a agência.

“Enquanto o Brasil irá provavelmente crescer abaixo do seu potencial em 2011 e 2012, não se espera que as suas métricas de crédito fiscal e externa sejam materialmente afetadas pela desaceleração econômica”, avalia Shelly Shetty, chefe da área de ratings soberanos para a América Latina.

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“A nota do Brasil tem base no forte colchão de liquidez externa com as reservas em moeda estrangeira em 350,6 bilhões de dólares, a condição de credor externo líquido, a flexibilidade da sua política monetária, e um setor bancário saudável”, mostra a análise.

Segundo a agência, essas forças irão permitir o Brasil navegar durante o período de elevada volatilidade financeira internacional. “As projeções favoráveis de crescimento no médio prazo e um grande consenso sobre a elevação das políticas macroeconômicas também apoiam o crédito do Brasil”, destaca a Fitch.

Os fatores positivos contrabalanceiam as fraquezas, como o elevado peso das contas públicas, a flexibilidade fiscal limitada e a lentidão das reformas econômicas. “Além disso, o ambiente de negócios do país é contido pelo peso da regulação e dos impostos, assim como a fraca infraestrutura”, diz a agência.

“Enquanto o Brasil irá provavelmente crescer abaixo do seu potencial em 2011 e 2012, não se espera que as suas métricas de crédito fiscal e externa sejam materialmente afetadas pela desaceleração econômica”, avalia Shelly Shetty, chefe da área de ratings soberanos para a América Latina.

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