Fitch reafirma o rating do Brasil em BBB, com perspectiva estável
País possui as forças necessárias para navegar o conturbado cenário global, diz a agência
Da Redação
Publicado em 25 de outubro de 2011 às 12h47.
São Paulo – O Brasil possui as forças necessárias para navegar com tranquilidade o cenário de maior volatilidade econômica internacional, aponta a Fitch Ratings em um comunicado publicado nesta terça-feira.
A agência de classificação de risco reiterou a nota BBB em moeda local e estrangeira. A perspectiva continua estável.
“A nota do Brasil tem base no forte colchão de liquidez externa com as reservas em moeda estrangeira em 350,6 bilhões de dólares, a condição de credor externo líquido, a flexibilidade da sua política monetária, e um setor bancário saudável”, mostra a análise.
Segundo a agência, essas forças irão permitir o Brasil navegar durante o período de elevada volatilidade financeira internacional. “As projeções favoráveis de crescimento no médio prazo e um grande consenso sobre a elevação das políticas macroeconômicas também apoiam o crédito do Brasil”, destaca a Fitch.
Os fatores positivos contrabalanceiam as fraquezas, como o elevado peso das contas públicas, a flexibilidade fiscal limitada e a lentidão das reformas econômicas. “Além disso, o ambiente de negócios do país é contido pelo peso da regulação e dos impostos, assim como a fraca infraestrutura”, diz a agência.
“Enquanto o Brasil irá provavelmente crescer abaixo do seu potencial em 2011 e 2012, não se espera que as suas métricas de crédito fiscal e externa sejam materialmente afetadas pela desaceleração econômica”, avalia Shelly Shetty, chefe da área de ratings soberanos para a América Latina.
São Paulo – O Brasil possui as forças necessárias para navegar com tranquilidade o cenário de maior volatilidade econômica internacional, aponta a Fitch Ratings em um comunicado publicado nesta terça-feira.
A agência de classificação de risco reiterou a nota BBB em moeda local e estrangeira. A perspectiva continua estável.
“A nota do Brasil tem base no forte colchão de liquidez externa com as reservas em moeda estrangeira em 350,6 bilhões de dólares, a condição de credor externo líquido, a flexibilidade da sua política monetária, e um setor bancário saudável”, mostra a análise.
Segundo a agência, essas forças irão permitir o Brasil navegar durante o período de elevada volatilidade financeira internacional. “As projeções favoráveis de crescimento no médio prazo e um grande consenso sobre a elevação das políticas macroeconômicas também apoiam o crédito do Brasil”, destaca a Fitch.
Os fatores positivos contrabalanceiam as fraquezas, como o elevado peso das contas públicas, a flexibilidade fiscal limitada e a lentidão das reformas econômicas. “Além disso, o ambiente de negócios do país é contido pelo peso da regulação e dos impostos, assim como a fraca infraestrutura”, diz a agência.
“Enquanto o Brasil irá provavelmente crescer abaixo do seu potencial em 2011 e 2012, não se espera que as suas métricas de crédito fiscal e externa sejam materialmente afetadas pela desaceleração econômica”, avalia Shelly Shetty, chefe da área de ratings soberanos para a América Latina.