Fitch no Brasil vê situação da Petrobras mais realista
O diretor-geral no Brasil da agência de classificação de risco diz que as perspectivas para a Petrobras são mais realistas e melhores que no passado
Da Redação
Publicado em 21 de agosto de 2015 às 19h29.
Rio de Janeiro - As perspectivas para a Petrobras são mais realistas e melhores que no passado, mas a elevada alavancagem da empresa só não se reflete em um problema maior por conta do suporte do governo federal, disse nesta quinta-feira o diretor-geral no Brasil da agência de classificação de risco Fitch , Rafael Guedes.
Segundo ele, "sem dúvida" a situação da empresa é mais "confortável" do que no passado recente, quando a estatal teve que até mesmo adiar a divulgação dos balanços trimestrais, por conta de incertezas sobre as perdas decorrentes do escândalo de corrupção.
Para o diretor-geral da Fitch no Brasil, a estatal entrou em fase mais realista para a perspectiva de produção de óleo e gás, ganhou uma gestão mais profissional com a troca do comando da empresa e ainda conquistou mais independência do governo em termos de gestão.
"A Petrobras está puxando para cima, mas de um ponto muito baixo", disse Guedes a jornalistas em evento na Câmara de Comércio Americana, no Rio de Janeiro.
O diretor-geral acrescentou que a divisão de Abastecimento da estatal voltou a ganhar dinheiro após emplacar aumento nos preços dos combustíveis no ano passado associado a um cenário de queda acentuada no preço do barril do petróleo.
"A empresa está fazendo caixa agora e a sangria do passado deixou de existir, e isso é positivo e diferente do passado", avaliou ele.
"Mas ainda é uma empresa bem alavancada, mas com a perspectiva de que as metas de produção serão entregues, com um bom trabalho... No atual momento, a interferência do governo é muito baixa", declarou ele.
Hoje, a classificação da Petrobras é triplo "BBB-" pela Fitch, uma avaliação que ainda tem muito do suporte do governo, o acionista majoritário, no caso de a situação financeira da empresa se agravar.
"O perfil de crédito da Petrobras é muito fraco, só é triplo B menos porque acreditamos no apoio do governo federal. O fato da Petrobras estar melhorando é condição necessária para ela ao menos se manter no que ela está, principalmente se o Brasil ficar mais fraco (tiver redução de rating)", avaliou ele.
Rio de Janeiro - As perspectivas para a Petrobras são mais realistas e melhores que no passado, mas a elevada alavancagem da empresa só não se reflete em um problema maior por conta do suporte do governo federal, disse nesta quinta-feira o diretor-geral no Brasil da agência de classificação de risco Fitch , Rafael Guedes.
Segundo ele, "sem dúvida" a situação da empresa é mais "confortável" do que no passado recente, quando a estatal teve que até mesmo adiar a divulgação dos balanços trimestrais, por conta de incertezas sobre as perdas decorrentes do escândalo de corrupção.
Para o diretor-geral da Fitch no Brasil, a estatal entrou em fase mais realista para a perspectiva de produção de óleo e gás, ganhou uma gestão mais profissional com a troca do comando da empresa e ainda conquistou mais independência do governo em termos de gestão.
"A Petrobras está puxando para cima, mas de um ponto muito baixo", disse Guedes a jornalistas em evento na Câmara de Comércio Americana, no Rio de Janeiro.
O diretor-geral acrescentou que a divisão de Abastecimento da estatal voltou a ganhar dinheiro após emplacar aumento nos preços dos combustíveis no ano passado associado a um cenário de queda acentuada no preço do barril do petróleo.
"A empresa está fazendo caixa agora e a sangria do passado deixou de existir, e isso é positivo e diferente do passado", avaliou ele.
"Mas ainda é uma empresa bem alavancada, mas com a perspectiva de que as metas de produção serão entregues, com um bom trabalho... No atual momento, a interferência do governo é muito baixa", declarou ele.
Hoje, a classificação da Petrobras é triplo "BBB-" pela Fitch, uma avaliação que ainda tem muito do suporte do governo, o acionista majoritário, no caso de a situação financeira da empresa se agravar.
"O perfil de crédito da Petrobras é muito fraco, só é triplo B menos porque acreditamos no apoio do governo federal. O fato da Petrobras estar melhorando é condição necessária para ela ao menos se manter no que ela está, principalmente se o Brasil ficar mais fraco (tiver redução de rating)", avaliou ele.