Fitch avalia venda da TIM Brasil como opção ao grupo
Outra opção para a Telecom Italia seria uma separação de suas operações de telefonia fixa, avaliou a agência
Da Redação
Publicado em 4 de outubro de 2013 às 14h57.
Londres - A saída do presidente da Telecom Italia , Franco Bernabè, elimina a possibilidade de a empresa fazer uma grande emissão de ações e a venda da TIM Brasil seria uma alternativa para fortalecer os negócios da operadora de telefonia celular e reduzir a dívida, afirmou a Fitch Ratings. Outra opção seria uma separação de suas operações de telefonia fixa.
Uma potencial venda da participação de 67% na TIM Brasil poderia reduzir a alavancagem da empresa, medida pelos cálculos da Fitch em 0,2 vez a 0,4 vez. A agência disse que o rating da companhia não se beneficia da diversificação, uma vez que as operações na Itália representam 90% do Ebitda sem o investimento em bens de capital, excluindo a Telecom Argentina.
O impacto no rating da Telecom Italia proveniente de uma separação de suas operações de telefonia fixa dependeria dos detalhes do acordo que a empresa alcançaria com o órgão regulador do país, complementou a Fitch. Mas qualquer estratégia adotada pela operadora não deverá melhorar a situação da empresa nos próximos meses.
"Ambas opções, que têm sido regularmente noticiadas na imprensa, levariam de 6 a 12 meses para serem concluídas e, portanto, há pouco alívio sobre o rating da Telecom Italia no curto prazo", disse a agência, em comunicado.
A saída de Bernabè, um defensor da emissão de ações para ajudar a reduzir a dívida do grupo, sinalizou que os acionistas não aceitariam aumentar o capital por meio de novos papéis, segundo a Fitch. Marco Patuano assumiu interinamente o comando da operadora de telefonia celular, mas a agência de classificação de risco disse que as incertezas devem persistir enquanto ele formula um plano de ação.
A Fitch alertou que pode retirar o grau de investimento da operadora, se suas projeções indicarem mais quedas próximas a dois dígitos no Ebitda das operações no mercado italiano em 2014. Se a Telecom Italia não conseguir manter a alavancagem medida pela dívida líquida sem ajustes sobre o Ebitda constantemente abaixo de 3,5 vezes, também poderá sofrer com um corte no rating BBB-. As ações da Telecom Italia fecharam em queda de 0,78% na Bolsa de Milão. Fonte: Dow Jones Newswires.
Londres - A saída do presidente da Telecom Italia , Franco Bernabè, elimina a possibilidade de a empresa fazer uma grande emissão de ações e a venda da TIM Brasil seria uma alternativa para fortalecer os negócios da operadora de telefonia celular e reduzir a dívida, afirmou a Fitch Ratings. Outra opção seria uma separação de suas operações de telefonia fixa.
Uma potencial venda da participação de 67% na TIM Brasil poderia reduzir a alavancagem da empresa, medida pelos cálculos da Fitch em 0,2 vez a 0,4 vez. A agência disse que o rating da companhia não se beneficia da diversificação, uma vez que as operações na Itália representam 90% do Ebitda sem o investimento em bens de capital, excluindo a Telecom Argentina.
O impacto no rating da Telecom Italia proveniente de uma separação de suas operações de telefonia fixa dependeria dos detalhes do acordo que a empresa alcançaria com o órgão regulador do país, complementou a Fitch. Mas qualquer estratégia adotada pela operadora não deverá melhorar a situação da empresa nos próximos meses.
"Ambas opções, que têm sido regularmente noticiadas na imprensa, levariam de 6 a 12 meses para serem concluídas e, portanto, há pouco alívio sobre o rating da Telecom Italia no curto prazo", disse a agência, em comunicado.
A saída de Bernabè, um defensor da emissão de ações para ajudar a reduzir a dívida do grupo, sinalizou que os acionistas não aceitariam aumentar o capital por meio de novos papéis, segundo a Fitch. Marco Patuano assumiu interinamente o comando da operadora de telefonia celular, mas a agência de classificação de risco disse que as incertezas devem persistir enquanto ele formula um plano de ação.
A Fitch alertou que pode retirar o grau de investimento da operadora, se suas projeções indicarem mais quedas próximas a dois dígitos no Ebitda das operações no mercado italiano em 2014. Se a Telecom Italia não conseguir manter a alavancagem medida pela dívida líquida sem ajustes sobre o Ebitda constantemente abaixo de 3,5 vezes, também poderá sofrer com um corte no rating BBB-. As ações da Telecom Italia fecharam em queda de 0,78% na Bolsa de Milão. Fonte: Dow Jones Newswires.