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Financeira Ally pretende realizar IPO no início de 2014

Oferta pública da financeira automotiva deverá movimentar 2 bilhões a 4 bilhões de dólares no início do ano que vem

Ally Financial: direção da companhia acredita que o IPO será a forma mais rápida de pagar suas dívidas com o governo norte-americano (Chris Keane/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2013 às 16h15.

Nova York - A financeira automotiva norte-americana Ally Financial planeja realizar uma oferta pública inicial de ações ( IPO , da sigla em inglês) que deverá movimentar 2 bilhões a 4 bilhões de dólares no início do ano que vem, informaram fontes próximas ao assunto.

A direção da Ally, incluindo o presidente-executivo Michael Carpenter, acredita que o IPO será a forma mais rápida de a companhia pagar suas dívidas com o governo norte-americano, para o qual deve cerca de 11 bilhões de dólares após três resgates ocorridos de 2007 a 2009, durante a crise financeira.

Mas alguns bancos, como o Capital One Financial Corp ou o U.S. Bancorp, pedem que primeiro a Ally venda dezenas de bilhões de dólares de seu portfólio total de 87 bilhões de dólares em créditos para compra de veículos.

As instituições financeiras afirmam que uma venda de portfólio daria melhores condições para a empresa pagar sua dívida, por conta do aumento da competição no mercado de financiamento automotivo, no qual as margens estão encolhendo. Os bancos afetados pelas hipotecas de alto risco estão agora mais dispostos a realizar empréstimos para automóveis, já que esse tipo de crédito teve bom desempenho durante a crise.

Executivos da Ally, que era a unidade de financiamento da General Motors, estão avaliando todas as opções na mesa, mas são céticos em relação às propostas dos bancos. Para eles, as operações com as instituições financeiras demoram mais tempo para serem concluídas e não necessariamente trazem mais recursos à companhia, disseram as fontes.

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A direção da Ally, incluindo o presidente-executivo Michael Carpenter, acredita que o IPO será a forma mais rápida de a companhia pagar suas dívidas com o governo norte-americano, para o qual deve cerca de 11 bilhões de dólares após três resgates ocorridos de 2007 a 2009, durante a crise financeira.

Mas alguns bancos, como o Capital One Financial Corp ou o U.S. Bancorp, pedem que primeiro a Ally venda dezenas de bilhões de dólares de seu portfólio total de 87 bilhões de dólares em créditos para compra de veículos.

As instituições financeiras afirmam que uma venda de portfólio daria melhores condições para a empresa pagar sua dívida, por conta do aumento da competição no mercado de financiamento automotivo, no qual as margens estão encolhendo. Os bancos afetados pelas hipotecas de alto risco estão agora mais dispostos a realizar empréstimos para automóveis, já que esse tipo de crédito teve bom desempenho durante a crise.

Executivos da Ally, que era a unidade de financiamento da General Motors, estão avaliando todas as opções na mesa, mas são céticos em relação às propostas dos bancos. Para eles, as operações com as instituições financeiras demoram mais tempo para serem concluídas e não necessariamente trazem mais recursos à companhia, disseram as fontes.

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