Falta de ’clareza’ do governo segura Ibovespa, diz BlackRock
Para o diretor da instituição, os investidores não vão se alocar enquanto o governo não for mais atuante contra inflação
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2011 às 11h32.
São Paulo - O Ibovespa pode continuar a ter um desempenho pior que as bolsas internacionais, enquanto o governo não for mais atuante contra inflação e apoiar reformas, disse Luiz Felipe Andrade, diretor da BlackRock Inc. no Brasil.
“Enquanto a gente não tiver uma clareza maior, os investidores não vão se alocar, principalmente o estrangeiro”, disse o executivo, em uma entrevista ontem em São Paulo.
No ano, o principal indicador da bolsa brasileira acumula queda de 10 por cento até ontem. Em Nova York, o Dow Jones Industrial Average sobe 8,9 por cento e o Nasdaq ganha 6,4 por cento no mesmo período. O Banco Central elevou a taxa básica de juros em 3,25 pontos percentuais desde abril de 2010 para frear a inflação, que chegou a 6,51 por cento nos 12 meses até abril, superando a meta do governo pela primeira vez desde 2005.
Há uma “descrença de que o governo e a condição política permitam que a gente avance de uma maneira mais significativa”, disse Andrade, responsável pela administração de mais de R$ 1 bilhão em fundos com cotas negociadas em bolsa, os ETFs. “A gente está vendo esse cenário político e de governo, em que a gente acha que não se vai ter um ambiente de grandes reformas”.
São Paulo - O Ibovespa pode continuar a ter um desempenho pior que as bolsas internacionais, enquanto o governo não for mais atuante contra inflação e apoiar reformas, disse Luiz Felipe Andrade, diretor da BlackRock Inc. no Brasil.
“Enquanto a gente não tiver uma clareza maior, os investidores não vão se alocar, principalmente o estrangeiro”, disse o executivo, em uma entrevista ontem em São Paulo.
No ano, o principal indicador da bolsa brasileira acumula queda de 10 por cento até ontem. Em Nova York, o Dow Jones Industrial Average sobe 8,9 por cento e o Nasdaq ganha 6,4 por cento no mesmo período. O Banco Central elevou a taxa básica de juros em 3,25 pontos percentuais desde abril de 2010 para frear a inflação, que chegou a 6,51 por cento nos 12 meses até abril, superando a meta do governo pela primeira vez desde 2005.
Há uma “descrença de que o governo e a condição política permitam que a gente avance de uma maneira mais significativa”, disse Andrade, responsável pela administração de mais de R$ 1 bilhão em fundos com cotas negociadas em bolsa, os ETFs. “A gente está vendo esse cenário político e de governo, em que a gente acha que não se vai ter um ambiente de grandes reformas”.