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Exterior sufoca ajuste e Bolsa perde 4,20% em novembro

Por Sueli Campo São Paulo - A recomposição de preços ensaiada durante a tarde pela Bolsa de Valores de São Paulo neste último pregão de novembro foi sufocada pelas incertezas externas. Assim, após subir até 0,84%, retomando os 68 mil pontos, o índice Bovespa foi abatido no fechamento por ordens de vendas de investidores estrangeiros, […]

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2010 às 17h53.

Por Sueli Campo

São Paulo - A recomposição de preços ensaiada durante a tarde pela Bolsa de Valores de São Paulo neste último pregão de novembro foi sufocada pelas incertezas externas. Assim, após subir até 0,84%, retomando os 68 mil pontos, o índice Bovespa foi abatido no fechamento por ordens de vendas de investidores estrangeiros, segundos fontes.

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O Ibovespa encerrou a terça-feira em baixa de 0,30%, aos 67.705,40 pontos, deixando em segundo plano o esforço dos gestores para melhorar a performance em novembro no tradicional ajuste de carteiras de final de mês. Novembro termina com uma perda acumulada de 4,20%. No ano, a Bolsa brasileira registra variação negativa de 1,29%.

O giro negociado cresceu nessa virada de mês, em parte decorrente das compras de ações que andaram caindo muito recentemente, o que garantiu a virada da Bolsa no meio da tarde. O volume financeiro hoje foi de R$ 10,1 bilhões.

As ações das construtoras tiveram um respiro. Rossi Residencial subiu 6,09%, mas ainda assim termina novembro com perda de 9,06%. Cyrela ON avançou 4,58%, após acumular baixa de 7,66% no mês. Duratex ON teve alta de 3,70%.

A tentativa de recuperação da Bolsa brasileira não encontrou ressonância no mercado internacional, embora hoje as perdas sejam menores. As bolsas europeias e norte-americanas seguiram em baixa, tolhidas pelas dúvidas em relação à solvência fiscal não apenas de Portugal e Espanha, mas agora também da Itália, que junto com Irlanda e Grécia, que já receberam socorro financeiro, integram a sigla batizada como "PIIGS". Hoje também surgiram comentários de que a França teria seu rating AAA cortado, mas o governo francês negou que o rating esteja sob ameaça. As perdas na Europa, inferiores a 1%, foram puxadas pelo setor bancário.

Nos EUA, após perder os 11 mil pontos ao operar nas mínimas do dia, o índice Dow Jones conseguiu reaver a marca e em alguns momentos da tarde transitou pelo lado positivo, mas não aguentou a pressão vendedora. O Dow Jones recuava 0,41% às 18h50. O S&P 500 marcava baixa de 0,63%.

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