Exame Logo

Expectativa traz volatilidade, dólar passa a subir ante real

Moeda estava sensível a fluxos pontuais devido à incerteza sobre como será a política econômica no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff

Dólar: às 11h42, a moeda norte-americana subia 0,51 por cento, a 2,4913 reais na venda (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2014 às 11h24.

São Paulo - O dólar anulou a queda e passou a subir ante o real nesta segunda-feira, sensível a fluxos pontuais devido à incerteza sobre como será a política econômica no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff , cenário que deve manter o mercado cambial ainda volátil.

Às 11h42, a moeda norte-americana subia 0,51 por cento, a 2,4913 reais na venda, após chegar a 2,4995 reais na máxima (+0,84 por cento) e 2,4548 reais na mínima (-0,96 por cento). Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 140 milhões de dólares.

Na sessão passada, a divisa subiu quase 3 por cento e fechou outubro com alta de mais de 1 por cento.

"Enquanto esse cenário continuar incerto, o mercado vai continuar nesse 'chove não molha'", disse o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo. "É o que aconteceu agora.

O mercado azedou sem grandes motivos".

Nas últimas sessões, a moeda norte-americana tem exibido forte volatilidade, variando bastante tanto para cima quanto para baixo. Segundo analistas, o que deve definir o movimento do câmbio no médio prazo são os sinais dados pelo governo sobre como pretende conduzir a política econômica.

A surpreendente alta da Selic em 0,25 ponto percentual, a 11,25 por cento, na semana passada agradou os mercados, mas investidores ainda querem ver sinais de que a política fiscal deve se tornar menos expansionista e mais transparente.

Também querem saber como será a equipe econômica, sobretudo o próximo ministro da Fazenda, já que Guido Mantega deixará o cargo.

"O mercado está sensível, preocupado. Não sabe para onde correr", afirmou o operador de câmbio da corretora TOV Reginaldo Siaca.

No longo prazo, contudo, a perspectiva é de alta do dólar, principalmente devido às expectativas de aperto monetário nos Estados Unidos, que pode atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados em outros mercados, como o brasileiro.

Apesar da volatilidade recente, o Banco Central brasileiro ainda não anunciou o início da rolagem dos contratos de swap cambial, que equivalem a venda futura de dólares, que vencem em dezembro e correspondem a 9,831 bilhões de dólares.

Nesta manhã, a autoridade monetária vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais pelas atuações diárias. Foram vendidos 1 mil contratos para 1º de junho e 3 mil para 1º de setembro de 2015, com volume correspondente a 197,5 milhões de dólares.

Veja também

São Paulo - O dólar anulou a queda e passou a subir ante o real nesta segunda-feira, sensível a fluxos pontuais devido à incerteza sobre como será a política econômica no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff , cenário que deve manter o mercado cambial ainda volátil.

Às 11h42, a moeda norte-americana subia 0,51 por cento, a 2,4913 reais na venda, após chegar a 2,4995 reais na máxima (+0,84 por cento) e 2,4548 reais na mínima (-0,96 por cento). Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 140 milhões de dólares.

Na sessão passada, a divisa subiu quase 3 por cento e fechou outubro com alta de mais de 1 por cento.

"Enquanto esse cenário continuar incerto, o mercado vai continuar nesse 'chove não molha'", disse o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo. "É o que aconteceu agora.

O mercado azedou sem grandes motivos".

Nas últimas sessões, a moeda norte-americana tem exibido forte volatilidade, variando bastante tanto para cima quanto para baixo. Segundo analistas, o que deve definir o movimento do câmbio no médio prazo são os sinais dados pelo governo sobre como pretende conduzir a política econômica.

A surpreendente alta da Selic em 0,25 ponto percentual, a 11,25 por cento, na semana passada agradou os mercados, mas investidores ainda querem ver sinais de que a política fiscal deve se tornar menos expansionista e mais transparente.

Também querem saber como será a equipe econômica, sobretudo o próximo ministro da Fazenda, já que Guido Mantega deixará o cargo.

"O mercado está sensível, preocupado. Não sabe para onde correr", afirmou o operador de câmbio da corretora TOV Reginaldo Siaca.

No longo prazo, contudo, a perspectiva é de alta do dólar, principalmente devido às expectativas de aperto monetário nos Estados Unidos, que pode atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados em outros mercados, como o brasileiro.

Apesar da volatilidade recente, o Banco Central brasileiro ainda não anunciou o início da rolagem dos contratos de swap cambial, que equivalem a venda futura de dólares, que vencem em dezembro e correspondem a 9,831 bilhões de dólares.

Nesta manhã, a autoridade monetária vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais pelas atuações diárias. Foram vendidos 1 mil contratos para 1º de junho e 3 mil para 1º de setembro de 2015, com volume correspondente a 197,5 milhões de dólares.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólarMoedas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame