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Euro reduz perdas, mas crise da dívida mantém pressão

Londres - Após ter registrado forte queda durante a sessão na Ásia, o euro reduziu um pouco suas perdas na manhã de hoje em relação ao dólar e ao iene, mas a moeda comum europeia permanece fraca, em meio a receios de que a crise da dívida soberana na zona do euro esteja saindo de […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2011 às 09h50.

Londres - Após ter registrado forte queda durante a sessão na Ásia, o euro reduziu um pouco suas perdas na manhã de hoje em relação ao dólar e ao iene, mas a moeda comum europeia permanece fraca, em meio a receios de que a crise da dívida soberana na zona do euro esteja saindo de controle.

Na madrugada, o euro tocou US$ 1,35, seu menor nível em sete meses, mas com o início da sessão na Europa a moeda se recuperou um pouco. Às 8h50 (horário de Brasília) operava a US$ 1,3636, de US$ 1,3648 no fim da tarde de sexta-feira em Nova York. O euro estava cotado a 105,06 ienes, de 105,94 ienes. Um pouco mais cedo, a moeda europeia atingiu 103,9 ienes, seu nível mais fraco ante a moeda japonesa em dez anos.

Mas com os crescentes receios sobre a capacidade da Grécia de evitar um default (moratória), essa recuperação do euro não deve durar, afirmam participantes do mercado. "No momento, o euro está sob pressão de duas frentes: a deterioração da crise da dívida de um lado e o Banco Central Europeu (BCE) do outro, que tem se envolvido excessivamente na resolução da crise", comentaram estrategistas de câmbio do Commerzbank.

Além da saída de Juergen Stark da diretoria executiva do BCE (anunciada na sexta-feira), o ministro da Economia da Alemanha afirmou ontem que a Europa não pode mais descartar um "default ordenado" da Grécia. Também existem expectativas de que a agência de classificação de risco Moody's pode rebaixar o rating dos bancos franceses nesta semana.

Enquanto isso, o iene continua a se valorizar e os investidores estão de olho no governo do Japão, que pode adotar novas medidas para conter essa alta. "A política do Banco Nacional da Suíça (que na semana passada estipulou uma cotação mínima de 1,20 franco por euro) pode ser classificada como protecionista e é possível que desencadeie uma resposta mais agressiva de outros bancos centrais, e o primeiro da fila é o japonês", afirmou Jane Foley, estrategista de câmbio do Rabobank. As informações são da Dow Jones.

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Londres - Após ter registrado forte queda durante a sessão na Ásia, o euro reduziu um pouco suas perdas na manhã de hoje em relação ao dólar e ao iene, mas a moeda comum europeia permanece fraca, em meio a receios de que a crise da dívida soberana na zona do euro esteja saindo de controle.

Na madrugada, o euro tocou US$ 1,35, seu menor nível em sete meses, mas com o início da sessão na Europa a moeda se recuperou um pouco. Às 8h50 (horário de Brasília) operava a US$ 1,3636, de US$ 1,3648 no fim da tarde de sexta-feira em Nova York. O euro estava cotado a 105,06 ienes, de 105,94 ienes. Um pouco mais cedo, a moeda europeia atingiu 103,9 ienes, seu nível mais fraco ante a moeda japonesa em dez anos.

Mas com os crescentes receios sobre a capacidade da Grécia de evitar um default (moratória), essa recuperação do euro não deve durar, afirmam participantes do mercado. "No momento, o euro está sob pressão de duas frentes: a deterioração da crise da dívida de um lado e o Banco Central Europeu (BCE) do outro, que tem se envolvido excessivamente na resolução da crise", comentaram estrategistas de câmbio do Commerzbank.

Além da saída de Juergen Stark da diretoria executiva do BCE (anunciada na sexta-feira), o ministro da Economia da Alemanha afirmou ontem que a Europa não pode mais descartar um "default ordenado" da Grécia. Também existem expectativas de que a agência de classificação de risco Moody's pode rebaixar o rating dos bancos franceses nesta semana.

Enquanto isso, o iene continua a se valorizar e os investidores estão de olho no governo do Japão, que pode adotar novas medidas para conter essa alta. "A política do Banco Nacional da Suíça (que na semana passada estipulou uma cotação mínima de 1,20 franco por euro) pode ser classificada como protecionista e é possível que desencadeie uma resposta mais agressiva de outros bancos centrais, e o primeiro da fila é o japonês", afirmou Jane Foley, estrategista de câmbio do Rabobank. As informações são da Dow Jones.

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