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Euro opera abaixo de US$ 1,24 antes de payroll dos EUA

A moeda europeia está abaixo de US$ 1,24, consolidando as fortes perdas de ontem

Notas de euro (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2012 às 09h39.

Londres - O euro opera em baixa na manhã desta sexta-feira, enquanto os operadores aguardam a divulgação do relatório sobre o nível de emprego nos EUA em junho (payroll), prevista para as 9h30 (de Brasília), em meio a preocupações de que os bancos centrais podem não ter feito o suficiente e agido tarde demais para reverter a forte desaceleração do crescimento mundial.

A moeda europeia está abaixo de US$ 1,24, consolidando as fortes perdas de ontem, que se seguiram às decisões do Banco Central Europeu (BCE) e do BC chinês de cortarem juros e do Banco da Inglaterra (BoE) de ampliar seu programa de compra de ativos.

"A economia global parece estar, de repente, em uma situação perigosa", disse Geoffrey Yu, estrategista de câmbio do UBS, em comunicado a clientes. "Os dirigentes dos BCs podem ter sido pegos de surpresa por um ataque recessivo, ou pior, pela desalavancagem e deflação", completou.

Após as medidas de política monetária de ontem, os operadores notaram um aumento da tensão na zona do euro, por causa da alta dos yields (retorno para o investidor) pagos sobre títulos espanhóis, e agora aguardam os dados do mercado de trabalho dos EUA. Uma pesquisa da Dow Jones com economistas indica que 100 mil novos empregos foram criados nos EUA em junho, após a geração de 69 mil postos no mês anterior.

Enquanto isso, o Banco Nacional da Suíça (SNB, na sigla em inglês) anunciou que suas reservas em moeda estrangeira subiram quase 20% em junho, para o nível recorde de 364,9 bilhões de francos suíços, de 305,9 bilhões de francos em maio, resultado do limite permitido para a queda do euro de até 1,20 franco com o objetivo de proteger o comércio e as exportações.

"Neste ritmo, estimamos que as reservas representarão 100% do produto interno bruto da Suíça até setembro", afirmou Ian Stannard, estrategista do Morgan Stanley.

Embora o franco suíço não tenha reagido, a notícia demonstra os desafios que as autoridades suíças estão enfrentando enquanto a crise da zona do euro se arrasta, levando alguns investidores a tirarem recursos do bloco.

Por volta das 9h20 (de Brasília), o euro caía para US$ 1,2382, de US$ 1,2390 no fim da tarde de ontem. Frente ao iene, o euro estava cotado a 98,87 ienes, ante 99,02 ienes ontem, enquanto o dólar caía levemente para 79,86 ienes, de 79,91 ienes. A libra operava em alta a US$ 1,5541, ante US$ 1,5521 ontem. O índice do dólar tinha alta para 82,844, de 82,805 ontem. As informações são da Dow Jones.

Londres - O euro opera em baixa na manhã desta sexta-feira, enquanto os operadores aguardam a divulgação do relatório sobre o nível de emprego nos EUA em junho (payroll), prevista para as 9h30 (de Brasília), em meio a preocupações de que os bancos centrais podem não ter feito o suficiente e agido tarde demais para reverter a forte desaceleração do crescimento mundial.

A moeda europeia está abaixo de US$ 1,24, consolidando as fortes perdas de ontem, que se seguiram às decisões do Banco Central Europeu (BCE) e do BC chinês de cortarem juros e do Banco da Inglaterra (BoE) de ampliar seu programa de compra de ativos.

"A economia global parece estar, de repente, em uma situação perigosa", disse Geoffrey Yu, estrategista de câmbio do UBS, em comunicado a clientes. "Os dirigentes dos BCs podem ter sido pegos de surpresa por um ataque recessivo, ou pior, pela desalavancagem e deflação", completou.

Após as medidas de política monetária de ontem, os operadores notaram um aumento da tensão na zona do euro, por causa da alta dos yields (retorno para o investidor) pagos sobre títulos espanhóis, e agora aguardam os dados do mercado de trabalho dos EUA. Uma pesquisa da Dow Jones com economistas indica que 100 mil novos empregos foram criados nos EUA em junho, após a geração de 69 mil postos no mês anterior.

Enquanto isso, o Banco Nacional da Suíça (SNB, na sigla em inglês) anunciou que suas reservas em moeda estrangeira subiram quase 20% em junho, para o nível recorde de 364,9 bilhões de francos suíços, de 305,9 bilhões de francos em maio, resultado do limite permitido para a queda do euro de até 1,20 franco com o objetivo de proteger o comércio e as exportações.

"Neste ritmo, estimamos que as reservas representarão 100% do produto interno bruto da Suíça até setembro", afirmou Ian Stannard, estrategista do Morgan Stanley.

Embora o franco suíço não tenha reagido, a notícia demonstra os desafios que as autoridades suíças estão enfrentando enquanto a crise da zona do euro se arrasta, levando alguns investidores a tirarem recursos do bloco.

Por volta das 9h20 (de Brasília), o euro caía para US$ 1,2382, de US$ 1,2390 no fim da tarde de ontem. Frente ao iene, o euro estava cotado a 98,87 ienes, ante 99,02 ienes ontem, enquanto o dólar caía levemente para 79,86 ienes, de 79,91 ienes. A libra operava em alta a US$ 1,5541, ante US$ 1,5521 ontem. O índice do dólar tinha alta para 82,844, de 82,805 ontem. As informações são da Dow Jones.

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