Entrada em Congonhas aumenta valor da Azul em IPO
A empresa aérea chegará à Bolsa com preço maior se as mudanças na regulação do setor aéreo forem aprovadas antes de sua oferta pública inicial de ações
Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2013 às 10h33.
São Paulo - A empresa aérea Azul chegará à Bolsa de Valores com preço maior se as mudanças na regulação do setor aéreo que estão em estudo no governo forem aprovadas antes de sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), afirmaram à reportagem quatro fontes do setor.
A companhia registrou na última sexta-feira (24) o seu pedido de abertura de capital à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o primeiro passo para a realização do IPO, estimado em cerca de R$ 1 bilhão.
O governo encerrou em março uma consulta pública para alterar as regras de distribuição de slots (horários de pouso e decolagem) no Aeroporto de Congonhas, que prevê basicamente a abertura do espaço para novas companhias aéreas, principalmente a Azul.
A versão final do documento deve ser divulgada até o fim de junho, informaram na semana passada representantes do governo ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.
Os investidores compram ações de olho em uma promessa futura de resultado. Com espaço em Congonhas e com o plano de aviação regional do governo, a perspectiva de resultado da empresa é muito melhor, diz uma fonte de mercado.
A entrada em Congonhas adiciona valor à Azul porque lhe dá acesso ao mercado mais rentável do País, onde as companhias aéreas conseguem cobrar as maiores tarifas, explica o professor de transporte aéreo da USP, Jorge Leal Medeiros. É o filé mignon do mercado doméstico, explicou.
Apesar de admitir que o IPO da empresa tende a ser mais rentável com a entrada da Azul em Congonhas, uma fonte próxima a operação diz que o IPO não está atrelado às mudanças regulatórias do setor aéreo. Os ganhos não dependem disso, mas certamente dará um plus no valor das ações.
São Paulo - A empresa aérea Azul chegará à Bolsa de Valores com preço maior se as mudanças na regulação do setor aéreo que estão em estudo no governo forem aprovadas antes de sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), afirmaram à reportagem quatro fontes do setor.
A companhia registrou na última sexta-feira (24) o seu pedido de abertura de capital à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o primeiro passo para a realização do IPO, estimado em cerca de R$ 1 bilhão.
O governo encerrou em março uma consulta pública para alterar as regras de distribuição de slots (horários de pouso e decolagem) no Aeroporto de Congonhas, que prevê basicamente a abertura do espaço para novas companhias aéreas, principalmente a Azul.
A versão final do documento deve ser divulgada até o fim de junho, informaram na semana passada representantes do governo ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.
Os investidores compram ações de olho em uma promessa futura de resultado. Com espaço em Congonhas e com o plano de aviação regional do governo, a perspectiva de resultado da empresa é muito melhor, diz uma fonte de mercado.
A entrada em Congonhas adiciona valor à Azul porque lhe dá acesso ao mercado mais rentável do País, onde as companhias aéreas conseguem cobrar as maiores tarifas, explica o professor de transporte aéreo da USP, Jorge Leal Medeiros. É o filé mignon do mercado doméstico, explicou.
Apesar de admitir que o IPO da empresa tende a ser mais rentável com a entrada da Azul em Congonhas, uma fonte próxima a operação diz que o IPO não está atrelado às mudanças regulatórias do setor aéreo. Os ganhos não dependem disso, mas certamente dará um plus no valor das ações.