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Empresas de capital fechado devem recorrer a mercado de capitais

Segundo estudo, a medida aliviaria em boa parte o BNDES, principal financiador do setor produtivo nacional

O 24º Fórum Nacional será aberto na próxima segunda-feira pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, na sede do BNDES, onde o tema será discutido (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2012 às 10h47.

Rio de Janeiro - As empresas brasileiras, mesmo aquelas que tenham capital fechado, podem usar com sucesso o mercado de capitais para financiar seus investimentos. Estudo que será divulgado no Rio, durante o 24º Fórum Nacional, promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), mostra que a medida aliviaria em boa parte o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), principal financiador do setor produtivo nacional. O encontro será aberto na próxima segunda-feira (14) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, na sede do BNDES.

De acordo com o estudo, ao acessar esse mercado, as empresas fechadas reduzem o custo do capital e aumentam o prazo para a reposição dos recursos tomados. A proposta faz parte do novo modelo de desenvolvimento do Brasil, baseado na economia do conhecimento, disse à Agência Brasil o presidente do Fórum Nacional, o ex-ministro do Planejamento, João Paulo dos Reis Velloso.

Outras propostas que serão apresentadas visam à transformação da atual crise econômica em oportunidades para o país, além da modernização das empresas brasileiras pela competitividade internacional, principalmente na área industrial. “Em lugar de ficar chorando, vamos tornar a nossa indústria competitiva”, sugeriu Velloso. Para ele, o problema da indústria nacional não é produtividade e sim falta de competitividade.

“Precisamos de uma melhora da infraestrutura e logística, que o Brasil tinha e perdeu pelo fato de a Constituição de 1988 ter extinguido os impostos únicos que financiavam a infraestrutura”. O fórum não irá propor, entretanto, a criação de nenhum imposto, “porque o Brasil já tem imposto demais”.

O objetivo, esclareceu Velloso, é fazer com que haja mais investimentos da União e menos gastos de custeio. “E fazer com que a União, os estados e municípios deem mais espaço para a iniciativa privada investir”. O uso da economia do conhecimento, que engloba os investimentos em ativos intangíveis, como a inovação tecnológica, contribui para tornar o país mais competitivo", destacou.

O Fórum Nacional apresentará uma novidade, que é o plano de desenvolvimento de favelas para fazer a integração social e econômica dessas comunidades, dentro da ideia de que “favela é cidade”, informou o ex-ministro. Serão abordados também, entre outros temas, o futuro da inovação no Brasil, o pré-sal e sua contribuição para a transformação da economia e o plano diretor do cinema nacional.

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De acordo com o estudo, ao acessar esse mercado, as empresas fechadas reduzem o custo do capital e aumentam o prazo para a reposição dos recursos tomados. A proposta faz parte do novo modelo de desenvolvimento do Brasil, baseado na economia do conhecimento, disse à Agência Brasil o presidente do Fórum Nacional, o ex-ministro do Planejamento, João Paulo dos Reis Velloso.

Outras propostas que serão apresentadas visam à transformação da atual crise econômica em oportunidades para o país, além da modernização das empresas brasileiras pela competitividade internacional, principalmente na área industrial. “Em lugar de ficar chorando, vamos tornar a nossa indústria competitiva”, sugeriu Velloso. Para ele, o problema da indústria nacional não é produtividade e sim falta de competitividade.

“Precisamos de uma melhora da infraestrutura e logística, que o Brasil tinha e perdeu pelo fato de a Constituição de 1988 ter extinguido os impostos únicos que financiavam a infraestrutura”. O fórum não irá propor, entretanto, a criação de nenhum imposto, “porque o Brasil já tem imposto demais”.

O objetivo, esclareceu Velloso, é fazer com que haja mais investimentos da União e menos gastos de custeio. “E fazer com que a União, os estados e municípios deem mais espaço para a iniciativa privada investir”. O uso da economia do conhecimento, que engloba os investimentos em ativos intangíveis, como a inovação tecnológica, contribui para tornar o país mais competitivo", destacou.

O Fórum Nacional apresentará uma novidade, que é o plano de desenvolvimento de favelas para fazer a integração social e econômica dessas comunidades, dentro da ideia de que “favela é cidade”, informou o ex-ministro. Serão abordados também, entre outros temas, o futuro da inovação no Brasil, o pré-sal e sua contribuição para a transformação da economia e o plano diretor do cinema nacional.

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