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Em sessão volátil, Petrobras sobe e tenta sustentar Ibovespa

Investidores monitoravam o recrudescimento da tensão na fronteira entre Ucrânia e Rússia e repercutiam negativamente notícias corporativas

Bovespa: às 11h54, o principal índice acionário brasileiro tinha variação positiva de 0,31 por cento, a 56.374 pontos (Germano Lüders/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2014 às 12h50.

São Paulo - A bolsa brasileira mostrava alguma volatilidade nesta manhã, com investidores monitorando o recrudescimento da tensão na fronteira entre Ucrânia e Rússia e repercutindo negativamente notícias corporativas como o balanço da Oi, enquanto a alta das ações da Petrobras ajudava a conter uma no Ibovespa.

Às 11h54, o principal índice acionário brasileiro tinha variação positiva de 0,31 por cento, a 56.374 pontos. O giro financeiro do pregão era de quase 2 bilhões de reais.

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O conflito na Ucrânia ganhou novo capítulo nesta quarta-feira, quando a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) disse que Moscou reuniu cerca de 20 mil tropas prontas para combate e pode usar o pretexto de uma missão humanitária ou de manutenção de paz para invadir o país.

Wall Street ensaiava alguma recuperação no fim da manhã, mas ainda sem consistência, enquanto na Europa a recessão inesperada da Itália no segundo trimestre corroborou o tom pessimista nos negócios.

No Brasil, o setor de telefonia voltava a se destacar na ponta negativa do Ibovespa, nesta sessão com Oi, que divulgou balanço antes da abertura da bolsa mostrando que o prejuízo líquido no segundo trimestre cresceu frente ao ano anterior. BB Seguridade também figurava entre as maiores quedas do índice, revezando a liderança com Oi. O JPMorgan cortou a indicação da ação para "neutra", ante "overweight" (acima da média do mercado), e estabeleceu o preço-alvo de 36 reais para o papel em dezembro de 2015.

O preço-alvo para dezembro de 2014 era de 27 reais. As ações da Petrobras, por sua vez, contribuíam positivamente, conforme investidores seguem na expectativa de pesquisa eleitoral prevista para ser divulgada na quinta-feira, dia 7. Também vale citar que a estatal informa o resultado do segundo trimestre na sexta-feira, após o fechamento do mercado.

Na terça-feira, no fim da tarde, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, indicou em entrevista à Reuters que haverá reajuste nos preços da gasolina em 2014, mas sem sinalizar quando isso aconteceria. "Todos os anos tem correção do preço da gasolina, uns mais outros menos, todos os anos tem correção. Não teve nenhum ano que não teve aumento da gasolina, essa é a regra", afirmou o ministro.

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