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Em sessão volátil, Ibovespa anula alta, por Petrobras

Principal índice da bolsa paulista custava a firmar tendência e rondava a estabilidade no fim da manhã desta sexta-feira

Bovespa: dados mostrando que a economia brasileira teve seu maior crescimento em mais de três anos no trimestre passado levantaram o índice em mais de 1% mais cedo (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2013 às 11h49.

São Paulo - O principal índice da bolsa paulista custava a firmar tendência e rondava a estabilidade no fim da manhã desta sexta-feira, com o impacto positivo de dados acima do esperado sobre a atividade econômica brasileira sendo anulado por incertezas relativas aos cenários interno e externo.

Às 11h37, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,14 por cento, a 49.850 pontos. O giro financeiro era de 1,6 bilhão de reais.

Dados mostrando que a economia brasileira teve seu maior crescimento em mais de três anos no trimestre passado levantaram o índice em mais de 1 por cento mais cedo. Avaliações de especialistas, no entanto, apontam para uma desaceleração da atividade no terceiro trimestre em um cenário de confiança abalada e inflação ainda elevada.

"O PIB melhor que o esperado forçou um pouco a alta da bolsa hoje, mas ainda não há grande consistência até que o Ibovespa ganhe pelo menos uns 2 mil pontos com alguma rapidez", afirmou o sócio da Órama Investimentos Álvaro Bandeira. "A volatilidade que vimos nos últimos dias deve continuar", completou. Além das incertezas sobre o cenário interno, permaneciam pesando sobre os mercados a expectativa de redução do programa de estímulos do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, e a tensão internacional envolvendo a Síria. A falta de definição sobre a elevação do teto da dívida norte-americana também era motivo de preocupações.

Nesta sessão, os papéis preferenciais da Petrobras eram os principais responsáveis pela pressão de baixa sobre o Ibovespa. Permanecia pressionando a ação da petroleira a indefinição sobre um reajuste dos combustíveis em meio a um cenário de alta do dólar.

Em sentido contrário, puxavam o índice para cima ações do setor bancário, principalmente Itaú Unibanco e a preferencial do Bradesco.

OGX avançava, depois de registrar fortes perdas nesta semana, que totalizavam 38,27 por cento até o fechamento de quinta-feira. Na véspera, o presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, afirmou que não pretende retirar a ação da empresa do Ibovespa e tampouco da bolsa, caso a petroleira do grupo EBX se envolva num processo de reestruturação de dívida.

No último pregão do mês, o Ibovespa caminhava para encerrar agosto no azul --até o fechamento de quinta-feira, acumulava valorização mensal de 3,5 por cento.

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"O PIB melhor que o esperado forçou um pouco a alta da bolsa hoje, mas ainda não há grande consistência até que o Ibovespa ganhe pelo menos uns 2 mil pontos com alguma rapidez", afirmou o sócio da Órama Investimentos Álvaro Bandeira. "A volatilidade que vimos nos últimos dias deve continuar", completou. Além das incertezas sobre o cenário interno, permaneciam pesando sobre os mercados a expectativa de redução do programa de estímulos do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, e a tensão internacional envolvendo a Síria. A falta de definição sobre a elevação do teto da dívida norte-americana também era motivo de preocupações.

Nesta sessão, os papéis preferenciais da Petrobras eram os principais responsáveis pela pressão de baixa sobre o Ibovespa. Permanecia pressionando a ação da petroleira a indefinição sobre um reajuste dos combustíveis em meio a um cenário de alta do dólar.

Em sentido contrário, puxavam o índice para cima ações do setor bancário, principalmente Itaú Unibanco e a preferencial do Bradesco.

OGX avançava, depois de registrar fortes perdas nesta semana, que totalizavam 38,27 por cento até o fechamento de quinta-feira. Na véspera, o presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, afirmou que não pretende retirar a ação da empresa do Ibovespa e tampouco da bolsa, caso a petroleira do grupo EBX se envolva num processo de reestruturação de dívida.

No último pregão do mês, o Ibovespa caminhava para encerrar agosto no azul --até o fechamento de quinta-feira, acumulava valorização mensal de 3,5 por cento.

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