Nova York - O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou nesta quinta-feira em alta de 0,22%, influenciado pela nova queda no número de pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos na semana passada.

Esse indicador, que reúne 30 das maiores empresas americanas, somou 28,23 pontos, para 12.980,30. Já o índice seletivo S&P 500 subiu 0,62%, para 1.374,09 pontos, e o indicador da bolsa eletrônica, a Nasdaq, avançou 0,74%, fechando aos 2.988,97.

A tendência de alta do pregão foi determinada pela diminuição em 2.000, na semana passada, dos pedidos de seguro-desemprego nos EUA, que chegaram à sua cota mais baixa em cerca de quatro anos. Além desse dado, também pesou para o resultado de hoje o aumento das receitas pessoais e a despesa dos consumidores americanos em janeiro.

As principais altas entre os componentes do Dow Jones foram dos bancos JPMorgan Chase (2,88%) e Bank of America (1,88%), este último após a divulgação de que planeja tentar novamente cobrar uma comissão dos seus clientes de cartões de débito.

Também subiram acima de um ponto percentual nesse índice a Microsoft e Pfizer (1,73% nos dois casos), assim como a operadora de cartões de crédito American Express (1,29%).

Já as quedas mais significativas foram de Procter & Gamble (-1,42%), Merck (-1%) e Wal-Mart (-0,44%), que anunciou hoje que aumentará o dividendo que reparte anualmente entre seus acionistas em 9%.

Fora desse índice se destacaram duas gigantes do setor automobilístico, a Ford (2,26%) - após anunciar que em fevereiro as vendas cresceram 14% - e a General Motors (1,73%) - cujas vendas subiram 1,1% no mês passado.

Em outro mercados, o preço do petróleo do Texas subiu para US$ 108,84 por barril, o ouro subiu a US$ 1.722,2 a onça, o dólar ganhava terreno frente ao euro (que era cotado a US$ 1,3312) e a rentabilidade da dívida pública americana a 10 anos avançava para 2,03%.