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Dólar zera queda ante real por cautela externa

São Paulo - O dólar praticamente anulou a queda ante o real perto do fechamento desta segunda-feira, mantendo-se em torno das máximas desde março em meio ao ambiente de cautela nos mercados internacionais. A moeda norte-americana caiu 0,06 por cento, a 1,632 real na venda. O dólar abriu em leve alta, mas ao longo da […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2011 às 17h20.

São Paulo - O dólar praticamente anulou a queda ante o real perto do fechamento desta segunda-feira, mantendo-se em torno das máximas desde março em meio ao ambiente de cautela nos mercados internacionais.

A moeda norte-americana caiu 0,06 por cento, a 1,632 real na venda. O dólar abriu em leve alta, mas ao longo da manhã passou a cair, na mínima cedendo 0,46 por cento.

"(O dólar) acompanhou direitinho as bolsas... A Bovespa chegou a operar em alta, mas aí passou a seguir os mercados lá fora, que ainda estão no vermelho", disse Marcos Trabbold, operador de câmbio da B&T Corretora de Câmbio.

Enquanto o mercado de câmbio doméstico fechava, o principal índice das ações brasileiras <.BVSP> caía 0,7 por cento. Em Nova York, o índice Standard and Poor's 500 <.SPX> caía 0,5 por cento, com investidores questionando a sustentabilidade do rali após o recente tombo das commodities e em meio à aproximação do fim dos estímulos econômicos oferecidos pelo Federal Reserve.

A despeito da maior cautela, o euro esboçava alguma recuperação após a União Europeia (UE) demonstrar apoio a países do bloco que enfrentam problemas de dívida.

Para Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, o conservadorismo dos investidores neste mês é o principal motivo para a valorização do dólar, que em maio acumula ganhos de 3,75 por cento.

"Está todo mundo operando com muita cautela, e com isso existe a preocupação de minimizar perdas. O pessoal não vai pensar duas vezes para reverter posições desfavoráveis", disse, lembrando a redução nos ingressos de capitais desde abril.

Nesta segunda-feira, o Ministério da Indústria e Comércio Exterior informou que a balança comercial brasileira registrou superávit comercial de 1,491 bilhão de dólares na segunda semana de maio, ante 969 milhões na primeira.

Na semana passada, o Banco Central informara que a entrada líquida de moeda estrangeira no país somou 3,595 bilhões de dólares na primeira semana de maio. Em abril, o saldo ficara positivo em 1,541 bilhão de dólares, uma forte desaceleração ante os meses anteriores. Em março, por exemplo, o fluxo positivo foi superior a 12 bilhões de dólares.

Os próximos números relativos ao fluxo serão divulgados na próxima quarta-feira. Na terça-feira, os agentes devem monitorar a produção industrial e o início de construção de moradias nos Estados Unidos, ambos referentes a abril.

Nesta sessão, o BC realizou apenas um leilão de compra de dólares no mercado à vista, definindo como corte a taxa de 1,6319 real. A autoridade monetária vinha realizando diariamente duas operações dessa natureza.

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São Paulo - O dólar praticamente anulou a queda ante o real perto do fechamento desta segunda-feira, mantendo-se em torno das máximas desde março em meio ao ambiente de cautela nos mercados internacionais.

A moeda norte-americana caiu 0,06 por cento, a 1,632 real na venda. O dólar abriu em leve alta, mas ao longo da manhã passou a cair, na mínima cedendo 0,46 por cento.

"(O dólar) acompanhou direitinho as bolsas... A Bovespa chegou a operar em alta, mas aí passou a seguir os mercados lá fora, que ainda estão no vermelho", disse Marcos Trabbold, operador de câmbio da B&T Corretora de Câmbio.

Enquanto o mercado de câmbio doméstico fechava, o principal índice das ações brasileiras <.BVSP> caía 0,7 por cento. Em Nova York, o índice Standard and Poor's 500 <.SPX> caía 0,5 por cento, com investidores questionando a sustentabilidade do rali após o recente tombo das commodities e em meio à aproximação do fim dos estímulos econômicos oferecidos pelo Federal Reserve.

A despeito da maior cautela, o euro esboçava alguma recuperação após a União Europeia (UE) demonstrar apoio a países do bloco que enfrentam problemas de dívida.

Para Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, o conservadorismo dos investidores neste mês é o principal motivo para a valorização do dólar, que em maio acumula ganhos de 3,75 por cento.

"Está todo mundo operando com muita cautela, e com isso existe a preocupação de minimizar perdas. O pessoal não vai pensar duas vezes para reverter posições desfavoráveis", disse, lembrando a redução nos ingressos de capitais desde abril.

Nesta segunda-feira, o Ministério da Indústria e Comércio Exterior informou que a balança comercial brasileira registrou superávit comercial de 1,491 bilhão de dólares na segunda semana de maio, ante 969 milhões na primeira.

Na semana passada, o Banco Central informara que a entrada líquida de moeda estrangeira no país somou 3,595 bilhões de dólares na primeira semana de maio. Em abril, o saldo ficara positivo em 1,541 bilhão de dólares, uma forte desaceleração ante os meses anteriores. Em março, por exemplo, o fluxo positivo foi superior a 12 bilhões de dólares.

Os próximos números relativos ao fluxo serão divulgados na próxima quarta-feira. Na terça-feira, os agentes devem monitorar a produção industrial e o início de construção de moradias nos Estados Unidos, ambos referentes a abril.

Nesta sessão, o BC realizou apenas um leilão de compra de dólares no mercado à vista, definindo como corte a taxa de 1,6319 real. A autoridade monetária vinha realizando diariamente duas operações dessa natureza.

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