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Dólar volta a R$3,20 à espera da votação da PEC dos gastos

O dólar recuou 0,44%, a 3,2025 reais na venda. Na mínima, a moeda foi negociada a 3,2000 reais e, na máxima, a 3,2231 reais

Dólar: o ambiente positivo no exterior, com o avanço do preço do petróleo, também favoreceu o recuo do dólar (Arquivo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2016 às 19h04.

São Paulo - O dólar fechou em queda ante o real nesta segunda-feira e voltou ao patamar de 3,20 reais, acompanhando o recuo da divisa ante outras moedas emergentes no exterior, em dia de feriado bancário nos Estados Unidos e em meio a expectativas pela votação da PEC do teto dos gastos em primeiro turno na Câmara.

O dólar recuou 0,44 por cento, a 3,2025 reais na venda. Na mínima, a moeda foi negociada a 3,2000 reais e, na máxima, a 3,2231 reais. O dólar futuro cedia cerca de 0,6 por cento às 17h.

"O mercado passou o dia meio de lado, muito esvaziado com o feriado norte-americano, e com tendência de baixa por causa da expectativa da aprovação da PEC dos gastos", comentou um operador de câmbio de uma corretora nacional.

Depois de um jantar no domingo para atrair parlamentares a Brasília e garantir quórum para a sessão da Câmara dos Deputados nesta segunda-feira, o presidente Michel Temer deu entrevista enfatizando a necessidade de aprovação da Proposta de Emenda à Constituição que limita o crescimento dos gastos públicos.

Temer disse que o governo não tem plano B pois trabalha com a perspectiva da aprovação do texto, já que a PEC é fundamental para o país. Mas indicou que haverá aumento de impostos se a medida fracassar no Congresso.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse o mesmo em Nova York. Segundo ele, o governo não tem plano B, mas se a PEC não passar, o governo vai avaliar a possibilidade de elevar impostos.

O ambiente positivo no exterior, com o avanço do preço do petróleo, também favoreceu o recuo do dólar ante o real. A commodity fechou em alta com a notícia de que a Rússia estaria preparada para limitar a produção.

Lá fora, o dólar cedeu ante outras divisas emergentes, com destaque para o peso mexicano, influenciada pela percepção de que a candidata democrata Hillary Clinton foi a vencedora do segundo debate com candidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump.

O peso mexicano tem sofrido desde maio pela promessa de Trump de conter a imigração e reavaliar os acordos comerciais.

O mercado de títulos públicos e os bancos não funcionaram neste segunda-feira nos Estados Unidos, devido ao feriado do Dia de Colombo.

O Banco Central brasileiro vendeu nesta segunda-feira todo o lote ofertado de 5 mil contratos de swap cambial reverso --equivalente à compra futura de dólares.

Texto atualizado às 18h04

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O dólar recuou 0,44 por cento, a 3,2025 reais na venda. Na mínima, a moeda foi negociada a 3,2000 reais e, na máxima, a 3,2231 reais. O dólar futuro cedia cerca de 0,6 por cento às 17h.

"O mercado passou o dia meio de lado, muito esvaziado com o feriado norte-americano, e com tendência de baixa por causa da expectativa da aprovação da PEC dos gastos", comentou um operador de câmbio de uma corretora nacional.

Depois de um jantar no domingo para atrair parlamentares a Brasília e garantir quórum para a sessão da Câmara dos Deputados nesta segunda-feira, o presidente Michel Temer deu entrevista enfatizando a necessidade de aprovação da Proposta de Emenda à Constituição que limita o crescimento dos gastos públicos.

Temer disse que o governo não tem plano B pois trabalha com a perspectiva da aprovação do texto, já que a PEC é fundamental para o país. Mas indicou que haverá aumento de impostos se a medida fracassar no Congresso.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse o mesmo em Nova York. Segundo ele, o governo não tem plano B, mas se a PEC não passar, o governo vai avaliar a possibilidade de elevar impostos.

O ambiente positivo no exterior, com o avanço do preço do petróleo, também favoreceu o recuo do dólar ante o real. A commodity fechou em alta com a notícia de que a Rússia estaria preparada para limitar a produção.

Lá fora, o dólar cedeu ante outras divisas emergentes, com destaque para o peso mexicano, influenciada pela percepção de que a candidata democrata Hillary Clinton foi a vencedora do segundo debate com candidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump.

O peso mexicano tem sofrido desde maio pela promessa de Trump de conter a imigração e reavaliar os acordos comerciais.

O mercado de títulos públicos e os bancos não funcionaram neste segunda-feira nos Estados Unidos, devido ao feriado do Dia de Colombo.

O Banco Central brasileiro vendeu nesta segunda-feira todo o lote ofertado de 5 mil contratos de swap cambial reverso --equivalente à compra futura de dólares.

Texto atualizado às 18h04

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