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Dólar termina em queda pela terceira sessão seguida

O dólar teve sua terceira sessão consecutiva de baixa, mas terminou longe das mínimas

Dólar: a moeda americana terminou em baixa de 0,84%, aos R$ 3,1730 (Alex Wong/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2015 às 17h27.

São Paulo - O dólar engatou nesta quarta-feira, 1, sua terceira sessão consecutiva de baixa, mas terminou longe das mínimas.

A busca por proteção nesta antevéspera do feriado da Páscoa justificou certa recuperação, segundo profissionais.

Apesar disso, a moeda se manteve em queda, iniciando abril abaixo de R$ 3,20.

O dólar terminou em baixa de 0,84%, aos R$ 3,1730. Na mínima, às 9h22, marcou R$ 3,1320 (-2,13%) e, na máxima, às 16h11, registrou R$ 3,1890 (-0,34%).

Nestes três pregões de baixa, recuou 1,94%. No ano até hoje, acumula alta de 19,51%.

O recuo do dólar no exterior influenciou a moeda aqui no Brasil logo no início do dia.

Uma das justificativas foi a divulgação de dados mais fracos sobre a economia norte-americana, como os números do mercado privado da ADP.

Houve a criação de 189 mil vagas em março, ante previsão de que seriam criados 225 mil postos de trabalho.

Os números mais fracos elevam a expectativa para os dados do payroll, que saem na próxima sexta-feira e englobam ainda o setor público norte-americano.

Os números vão sair quando o mercado brasileiro não estará funcionando e isso fez com que muitos investidores já começassem a buscar proteção durante a tarde de hoje.

A diminuição da baixa do dólar também foi atribuída, segundo profissionais, a uma movimentação de fim de tarde visando à determinação do ajuste diário do dólar para maio.

Como pano de fundo, no entanto, estava o clima mais ameno entre governo e Congresso, depois que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, conseguiu adiar a votação do projeto que obriga a regulamentação da troca do indexador da dívida dos Estados e também após o depoimento do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na CAE do Senado, ontem.

A presidente Dilma Rousseff , em entrevista à Bloomberg, seguiu o mantra de Levy e reforçou a defesa do ajuste fiscal.

Ela afirmou que fará um corte robusto no orçamento em busca do superávit prometido para 2015, de 1,2% do PIB. Falou também sobre o câmbio. Segundo ela, o dólar se valoriza no Brasil seguindo o que acontece no mundo.

"Eu posso assegurar que nós não faremos uma política de intervenção. Nós achamos que o câmbio flutua."

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São Paulo - O dólar engatou nesta quarta-feira, 1, sua terceira sessão consecutiva de baixa, mas terminou longe das mínimas.

A busca por proteção nesta antevéspera do feriado da Páscoa justificou certa recuperação, segundo profissionais.

Apesar disso, a moeda se manteve em queda, iniciando abril abaixo de R$ 3,20.

O dólar terminou em baixa de 0,84%, aos R$ 3,1730. Na mínima, às 9h22, marcou R$ 3,1320 (-2,13%) e, na máxima, às 16h11, registrou R$ 3,1890 (-0,34%).

Nestes três pregões de baixa, recuou 1,94%. No ano até hoje, acumula alta de 19,51%.

O recuo do dólar no exterior influenciou a moeda aqui no Brasil logo no início do dia.

Uma das justificativas foi a divulgação de dados mais fracos sobre a economia norte-americana, como os números do mercado privado da ADP.

Houve a criação de 189 mil vagas em março, ante previsão de que seriam criados 225 mil postos de trabalho.

Os números mais fracos elevam a expectativa para os dados do payroll, que saem na próxima sexta-feira e englobam ainda o setor público norte-americano.

Os números vão sair quando o mercado brasileiro não estará funcionando e isso fez com que muitos investidores já começassem a buscar proteção durante a tarde de hoje.

A diminuição da baixa do dólar também foi atribuída, segundo profissionais, a uma movimentação de fim de tarde visando à determinação do ajuste diário do dólar para maio.

Como pano de fundo, no entanto, estava o clima mais ameno entre governo e Congresso, depois que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, conseguiu adiar a votação do projeto que obriga a regulamentação da troca do indexador da dívida dos Estados e também após o depoimento do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na CAE do Senado, ontem.

A presidente Dilma Rousseff , em entrevista à Bloomberg, seguiu o mantra de Levy e reforçou a defesa do ajuste fiscal.

Ela afirmou que fará um corte robusto no orçamento em busca do superávit prometido para 2015, de 1,2% do PIB. Falou também sobre o câmbio. Segundo ela, o dólar se valoriza no Brasil seguindo o que acontece no mundo.

"Eu posso assegurar que nós não faremos uma política de intervenção. Nós achamos que o câmbio flutua."

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