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Dólar termina em alta ante o real e no maior nível em 1 mês

O dólar avançou 0,63 por cento, a 3,2645 reais na venda, maior preço desde os 3,3023 reais de 9 de fevereiro

Dólar: na véspera, a moeda havia subido 1,05 por cento. Na mínima, marcou 3,2399 reais e, na máxima, 3,2675 reais. (Thinkstock/Thinkstock)
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Reuters

Publicado em 8 de março de 2018 às 17h04.

Última atualização em 8 de março de 2018 às 17h13.

São Paulo - O dólar fechou em alta pela segunda sessão consecutiva e terminou no maior nível em quase um mês, acompanhando a trajetória da moeda ante outras divisas no exterior em meio à cautela com a possibilidade de guerra comercial com os planos do governo dos Estados Unidos de taxar importações de aço e alumínio.

O dólar avançou 0,63 por cento, a 3,2645 reais na venda, maior preço desde os 3,3023 reais de 9 de fevereiro.

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Na véspera, a moeda havia subido 1,05 por cento. Na mínima, marcou 3,2399 reais e, na máxima, 3,2675 reais. O dólar futuro tinha alta de 0,51 por cento.

"Houve sinalização de que poderia haver isenções (de impostos), mas ainda não tem nada certo", afirmou o operador do Grupo Ourominas Ademar Vitor Pereira.

Na véspera, a Casa Branca anunciou que importantes parceiros comerciais, como México e Canadá, devem ficar de fora da regra de taxação sobre o aço e alumínio.

Trump vai assinar a medida sobre as tarifas de importação nesta tarde. Mais cedo, o presidente norte-americano havia dito que, dependendo do país, as condições seriam ou não melhores.

No exterior, o dólar operava em alta ante a cesta de moedas --ajudado pela fraqueza do euro-- e também ante divisas de países emergentes, como o peso chileno e a lira turca.

O euro operava com queda firme, depois que o Banco Central Europeu (BCE) abandonou o uso de viés. Ao deixar inalterada sua política monetária, o BCE informou que ainda pode prorrogar seu esquema de compra de títulos de 2,55 trilhões de euros além de setembro se necessário, mas omitiu a referência a compras maiores, sinal de que continua no curso para encerrar o esquema de estímulo de três anos antes do final de 2018.

Os investidores também mantiveram cautela à espera do relatório do mercado de trabalho norte-americano na sexta-feira depois de forte criação de vaga no setor privado divulgada na véspera.

Dados mais robustos podem reforçar as apostas de aperto mais intenso dos juros neste ano. Por enquanto, o Federal Reserve, banco central do país, prevê três altas neste ano, com amplas apostas dos agentes econômicos de que a primeira será feita neste mês.

O Banco Central brasileiro não anunciou intervenção para o mercado cambial nesta quinta-feira. Em abril, vencem 9,029 bilhões de dólar es em swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda de dólar es no mercado futuro.

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