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Dólar tem leve alta após sessão volátil e supera R$ 2,20

Além da depreciação da moeda norte-americana no exterior, a expectativa de continuidade de fluxo positivo para o Brasil pressionou o câmbio

Dólares: dólar à vista no balcão terminou o pregão cotado a R$ 2,2010, uma alta de 0,14% (Karen Bleier/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 17h25.

São Paulo - O dólar à vista no balcão terminou perto da estabilidade nesta quinta-feira,10, depois de uma sessão volátil. Nos últimos minutos do pregão a moeda virou e fechou em leve alta, após renovar ontem sua mínima desde 30 de outubro do ano passado.

Além da depreciação da moeda norte-americana no exterior, em função da ata "dovish" do Federal Reserve divulgada ontem, a expectativa de continuidade de fluxo positivo para o Brasil pressionou o câmbio.

Por outro lado, parte dos operadores que esperavam uma alta dos juros no Brasil desmontou suas apostas hoje depois da ata do Copom, o que enfraqueceu o real.

O dólar à vista no balcão terminou o pregão cotado a R$ 2,2010, uma alta de 0,14%, depois de oscilar entre a mínima de R$ 2,1860 (-0,55%) e a máxima de R$ 2,2080 (+0,45%).

O giro estava em torno de US$ 1,77 bilhão por volta das 16h30, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa. No mercado futuro, o dólar para maio avançava 0,55%, a R$ 2,2115. O volume de negociação era de quase US$ 16,27 bilhões.

Segundo Vanderlei Muniz, sócio-gerente da Onnix Corretora, uma das possíveis explicações para a fragilidade do dólar hoje é a expectativa de que o recente fluxo financeiro positivo para o Brasil continue. "O que eu ouço é que tem muito dinheiro entrando na bolsa", comenta.

Muniz lembra que, mesmo com a ata "dovish" divulgada nesta manhã pelo Banco Central, ontem os dados do IPCA de março mostraram que a inflação está resistente.

"Daqui a pouco o BC aumenta mais os juros e vai continuar entrando mais dinheiro no País", afirma. Para ele, por enquanto a recente queda do dólar ainda não está atraindo compradores, já que muitos importadores travaram suas operações quando o dólar recuou para perto de R$ 2,30.

"Agora, com o dólar caindo ainda mais, eles pensam: 'já perdi dinheiro, desta vez eu vou esperar, vai que o dólar cai para R$ 2,15'", explica.

No horário acima o dólar subia ante algumas moedas emergentes e de países exportadores de commodities, como o dólar canadense (+0,41%), o dólar neozelandês (+0,38%) e a lira turca (+0,38%). Já o índice ICE Dollar, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de seis principais rivais, perdia 0,10%.

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São Paulo - O dólar à vista no balcão terminou perto da estabilidade nesta quinta-feira,10, depois de uma sessão volátil. Nos últimos minutos do pregão a moeda virou e fechou em leve alta, após renovar ontem sua mínima desde 30 de outubro do ano passado.

Além da depreciação da moeda norte-americana no exterior, em função da ata "dovish" do Federal Reserve divulgada ontem, a expectativa de continuidade de fluxo positivo para o Brasil pressionou o câmbio.

Por outro lado, parte dos operadores que esperavam uma alta dos juros no Brasil desmontou suas apostas hoje depois da ata do Copom, o que enfraqueceu o real.

O dólar à vista no balcão terminou o pregão cotado a R$ 2,2010, uma alta de 0,14%, depois de oscilar entre a mínima de R$ 2,1860 (-0,55%) e a máxima de R$ 2,2080 (+0,45%).

O giro estava em torno de US$ 1,77 bilhão por volta das 16h30, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa. No mercado futuro, o dólar para maio avançava 0,55%, a R$ 2,2115. O volume de negociação era de quase US$ 16,27 bilhões.

Segundo Vanderlei Muniz, sócio-gerente da Onnix Corretora, uma das possíveis explicações para a fragilidade do dólar hoje é a expectativa de que o recente fluxo financeiro positivo para o Brasil continue. "O que eu ouço é que tem muito dinheiro entrando na bolsa", comenta.

Muniz lembra que, mesmo com a ata "dovish" divulgada nesta manhã pelo Banco Central, ontem os dados do IPCA de março mostraram que a inflação está resistente.

"Daqui a pouco o BC aumenta mais os juros e vai continuar entrando mais dinheiro no País", afirma. Para ele, por enquanto a recente queda do dólar ainda não está atraindo compradores, já que muitos importadores travaram suas operações quando o dólar recuou para perto de R$ 2,30.

"Agora, com o dólar caindo ainda mais, eles pensam: 'já perdi dinheiro, desta vez eu vou esperar, vai que o dólar cai para R$ 2,15'", explica.

No horário acima o dólar subia ante algumas moedas emergentes e de países exportadores de commodities, como o dólar canadense (+0,41%), o dólar neozelandês (+0,38%) e a lira turca (+0,38%). Já o índice ICE Dollar, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de seis principais rivais, perdia 0,10%.

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