Exame Logo

Dólar tem alta de quase 1% por expectativa de intervenção

Governo quer evitar a valorização excessiva do real e proteger, assim, a indústria brasileira

Notas de dólar (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de março de 2012 às 11h20.

São Paulo - O dólar operava em forte alta ante o real nesta terça-feira, diante das expectativas de novas intervenções do governo no mercado de câmbio para evitar a valorização excessiva do real e proteger, assim, a indústria brasileira. Às 11h16 (horário de Brasília), o dólar subia 0,69 por cento, negociado a 1,8174 real para venda.

Nesta sessão, a divisa atingiu a mínima de 1,7955 real e a máxima de 1,8272 real. Na segunda-feira, a moeda norte-americana subiu 1,12 por cento, a 1,8050 real na venda, maior nível desde 9 de janeiro, refletindo o anúncio do governo de que o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) com alíquota de 6 por cento passará a valer também para os empréstimos no exterior com prazos de três a cinco anos.

Autoridades brasileiras têm reforçado o discurso contra a valorização excessiva do real. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reiterou na última sexta-feira que governo vai continuar agindo no mercado de câmbio para não prejudicar a indústria nacional. Apenas em 1º de março, foram anunciadas duas medidas sobre o mercado de câmbio.

Além disso, o Banco Central estava atuando no câmbio após um longo período sem intervenções, retomando o uso de ferramentas como compra de dólares nos mercados à vista e a termo, bem como leilões de swap cambial reverso, que equivalem a uma aquisição de moeda no mercado futuro.

Há cinco sessões, no entanto, a autoridade monetária não atua no mercado. "O mercado está pressionado por essas medidas, que levam a uma mudança de posicionamento dos investidores... Existe uma preocupação por parte do mercado em zerar posições que estejam desconfortáveis", afirmou o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.

Os investidores também voltavam a atenção para o comunicado do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, que pode esfriar as perspectivas de uma nova rodada de estímulos e dar força à moeda norte-americana. Em relação a uma cesta de moedas, o dólar subia cerca de 0,40 por cento, enquanto o euro tinha perdas de 0,60 cento, cotado a 1,3070 dólar.

São Paulo - O dólar operava em forte alta ante o real nesta terça-feira, diante das expectativas de novas intervenções do governo no mercado de câmbio para evitar a valorização excessiva do real e proteger, assim, a indústria brasileira. Às 11h16 (horário de Brasília), o dólar subia 0,69 por cento, negociado a 1,8174 real para venda.

Nesta sessão, a divisa atingiu a mínima de 1,7955 real e a máxima de 1,8272 real. Na segunda-feira, a moeda norte-americana subiu 1,12 por cento, a 1,8050 real na venda, maior nível desde 9 de janeiro, refletindo o anúncio do governo de que o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) com alíquota de 6 por cento passará a valer também para os empréstimos no exterior com prazos de três a cinco anos.

Autoridades brasileiras têm reforçado o discurso contra a valorização excessiva do real. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reiterou na última sexta-feira que governo vai continuar agindo no mercado de câmbio para não prejudicar a indústria nacional. Apenas em 1º de março, foram anunciadas duas medidas sobre o mercado de câmbio.

Além disso, o Banco Central estava atuando no câmbio após um longo período sem intervenções, retomando o uso de ferramentas como compra de dólares nos mercados à vista e a termo, bem como leilões de swap cambial reverso, que equivalem a uma aquisição de moeda no mercado futuro.

Há cinco sessões, no entanto, a autoridade monetária não atua no mercado. "O mercado está pressionado por essas medidas, que levam a uma mudança de posicionamento dos investidores... Existe uma preocupação por parte do mercado em zerar posições que estejam desconfortáveis", afirmou o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.

Os investidores também voltavam a atenção para o comunicado do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, que pode esfriar as perspectivas de uma nova rodada de estímulos e dar força à moeda norte-americana. Em relação a uma cesta de moedas, o dólar subia cerca de 0,40 por cento, enquanto o euro tinha perdas de 0,60 cento, cotado a 1,3070 dólar.

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame