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Dólar tem ajuste na abertura e sobe ante o real

No exterior, a moeda dos Estados Unidos segue em direções mistas, embora predomine o movimento de alta

Às 9h39, o dólar no balcão tinha alta de 0,75%, a R$ 2,2960, na máxima (Christopher Furlong/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2013 às 10h23.

São Paulo - O dólar abriu em alta ante o real no mercado à vista, após ter forte queda na última sexta-feira. No exterior, a moeda dos Estados Unidos segue em direções mistas, embora predomine o movimento de alta.

Na sexta-feira, 2, o dólar no balcão fechou em baixa de 1,04%, a R$ 2,2790. Às 9h39, o dólar no balcão tinha alta de 0,75%, a R$ 2,2960, na máxima. A mínima foi de R$ 2,2870 (+0,35%). O dólar futuro para setembro caía 0,24%, a R$ 2,3095.

O dólar ficou enfraquecido na última sessão, após o resultado pior do que o esperado na criação de empregos nos Estados Unidos em junho e nesta semana, o investidor estará atento aos discursos dos presidentes regionais do Federal Reserve em busca de sinais mais firmes sobre o início da redução da terceira rodada de relaxamento quantitativo ou QE3, na sigla em inglês.

O QE3 começou em setembro do ano passado e desde dezembro de 2012, o BC dos EUA compra todo mês US$ 85 bilhões em bônus. A economia dos EUA criou 162 mil empregos em julho, frustrando a expectativa de aumento de 183 mil previstos, enquanto a taxa de desemprego caiu mais do que o esperado, de 7,6 para 7,4%, quando a estimativa era de 7,5%.

"Com a agenda nos EUA mais fraca esta semana, os discursos dos presidentes dos Fed regionais devem pesar, pois os mercados querem mais sinalização sobre a redução dos estímulos. Mas acho difícil que esses sinais sejam dados", avalia o gerente de câmbio da Correparti Corretora, João Paulo de Gracia Corrêa.

Segundo ele, na agenda doméstica, a expectativa estará nos próximos números da balança comercial e de fluxo cambial (quarta-feira), que têm vindo fracos.


Corrêa acredita que o BC continuará atuando com leilões para conter a alta do dólar. "O BC tem se mostrado vigilante e embora não tenha revertido a direção do dólar, tem conseguido segurar a moeda", disse.

Esta semana discursam o presidente do Fed de Dallas, Richard Fisher (hoje, às 12h45); o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans (amanhã, às 14h); o presidente do Fed da Filadélfia, Charles Plosser (quarta-feira, às 13h30) e a presidente do Fed de Cleveland, Sandra Pianalto (quarta-feira, às 14h45).

Na China, o índice de atividade dos gerente de compras do setor de serviços da China medido pelo banco HSBC permaneceu inalterado em 51,3 em julho, mesmo valor registrado em junho. Acima de 50, a leitura indica expansão da atividade não industrial em relação ao mês anterior.

Na zona do euro, as vendas no varejo caíram menos do que o previsto em junho, -0,5% ante maio, e -0,9% na comparação com junho do ano passado, quedas menores do que as esperadas por analistas, de 0,6% na comparação mensal e -1,5% na anual.

Perto das 9 horas, o euro caía a US$ 1,3264, de US$ 1,3278 no fim da tarde de sexta-feira. O dólar caía a 98,51 ienes, de 98,95 ienes no fim da tarde de sexta-feira, 2.

O dólar tinha alta moderada em relação à maioria das moedas ligadas a commodities: dólar canadense (+0,08%); dólar australiano (+0,18%); peso chileno (-0,16%); rupia indiana (-0,35%); peso mexicano (+0,17%); dólar neozelandês (+0,10%); rublo russo (+0,19%); lira turca (+0,42%); rand sul-africano (+0,13%); coroa norueguesa (-0,19%).

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São Paulo - O dólar abriu em alta ante o real no mercado à vista, após ter forte queda na última sexta-feira. No exterior, a moeda dos Estados Unidos segue em direções mistas, embora predomine o movimento de alta.

Na sexta-feira, 2, o dólar no balcão fechou em baixa de 1,04%, a R$ 2,2790. Às 9h39, o dólar no balcão tinha alta de 0,75%, a R$ 2,2960, na máxima. A mínima foi de R$ 2,2870 (+0,35%). O dólar futuro para setembro caía 0,24%, a R$ 2,3095.

O dólar ficou enfraquecido na última sessão, após o resultado pior do que o esperado na criação de empregos nos Estados Unidos em junho e nesta semana, o investidor estará atento aos discursos dos presidentes regionais do Federal Reserve em busca de sinais mais firmes sobre o início da redução da terceira rodada de relaxamento quantitativo ou QE3, na sigla em inglês.

O QE3 começou em setembro do ano passado e desde dezembro de 2012, o BC dos EUA compra todo mês US$ 85 bilhões em bônus. A economia dos EUA criou 162 mil empregos em julho, frustrando a expectativa de aumento de 183 mil previstos, enquanto a taxa de desemprego caiu mais do que o esperado, de 7,6 para 7,4%, quando a estimativa era de 7,5%.

"Com a agenda nos EUA mais fraca esta semana, os discursos dos presidentes dos Fed regionais devem pesar, pois os mercados querem mais sinalização sobre a redução dos estímulos. Mas acho difícil que esses sinais sejam dados", avalia o gerente de câmbio da Correparti Corretora, João Paulo de Gracia Corrêa.

Segundo ele, na agenda doméstica, a expectativa estará nos próximos números da balança comercial e de fluxo cambial (quarta-feira), que têm vindo fracos.


Corrêa acredita que o BC continuará atuando com leilões para conter a alta do dólar. "O BC tem se mostrado vigilante e embora não tenha revertido a direção do dólar, tem conseguido segurar a moeda", disse.

Esta semana discursam o presidente do Fed de Dallas, Richard Fisher (hoje, às 12h45); o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans (amanhã, às 14h); o presidente do Fed da Filadélfia, Charles Plosser (quarta-feira, às 13h30) e a presidente do Fed de Cleveland, Sandra Pianalto (quarta-feira, às 14h45).

Na China, o índice de atividade dos gerente de compras do setor de serviços da China medido pelo banco HSBC permaneceu inalterado em 51,3 em julho, mesmo valor registrado em junho. Acima de 50, a leitura indica expansão da atividade não industrial em relação ao mês anterior.

Na zona do euro, as vendas no varejo caíram menos do que o previsto em junho, -0,5% ante maio, e -0,9% na comparação com junho do ano passado, quedas menores do que as esperadas por analistas, de 0,6% na comparação mensal e -1,5% na anual.

Perto das 9 horas, o euro caía a US$ 1,3264, de US$ 1,3278 no fim da tarde de sexta-feira. O dólar caía a 98,51 ienes, de 98,95 ienes no fim da tarde de sexta-feira, 2.

O dólar tinha alta moderada em relação à maioria das moedas ligadas a commodities: dólar canadense (+0,08%); dólar australiano (+0,18%); peso chileno (-0,16%); rupia indiana (-0,35%); peso mexicano (+0,17%); dólar neozelandês (+0,10%); rublo russo (+0,19%); lira turca (+0,42%); rand sul-africano (+0,13%); coroa norueguesa (-0,19%).

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