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Dólar sobe por preocupações com economia e política

Às 11h13, o dólar avançava 0,33 por cento, a 3,5647 reais na venda, após recuar nas duas últimas sessões.

Dólares: ainda nesta manhã, o Banco Central fará aquele que deve ser o último leilão de rolagem dos swaps cambiais que vencem em setembro (thinkstock)
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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2015 às 11h49.

O dólar avançava sobre o real nesta sexta-feira, refletindo o quadro local conturbado após dados fracos sobre a atividade e em meio a novos sinais de turbulências políticas no país.

Às 11:13, o dólar avançava 0,33 por cento, a 3,5647 reais na venda, após recuar nas duas últimas sessões.

A disputa pela formação da Ptax de agosto, taxa calculada pelo Banco Central que serve de referência para diversos contratos cambiais, adicionava volatilidade aos negócios e chegou a fazer a moeda dos Estados Unidos recuar 0,30 por cento, a 3,5420 reais, durante a sessão.

Mais cedo, foi divulgado que a economia brasileira encolheu 1,9 por cento no segundo trimestre deste ano sobre os três meses anteriores e teve contração de 2,6 por cento contra um ano antes.

Foram os piores resultados desde o primeiro trimestre de 2009 nas duas bases comparativas.

Além disso, a perspectiva da eventual volta da CPMF --proposta que vem sendo estudada pelo governo para ajudar o reequilíbrio das contas públicas-- provocou críticas intensas entre parlamentares e entre empresários.

As notícias reforçaram preocupações com a estabilidade política do governo, em um momento de grave crise política no país.

"A situação está feia, não importa para qual lado você olhar. E, cada dia que passa, parece que a trajetória do governo fica mais difícil", disse o operador de uma gestora de recursos nacional.

Operadores salientavam, no entanto, que o mercado não deve fazer grandes apostas antes de ter mais informações sobre a probabilidade de o Federal Reserve elevar juros no mês que vem --perspectiva que tem perdido força com as turbulências globais recentes-- e sobre a intervenção do Banco Central.

"A estratégia correta é de cautela, mesmo com o cenário local difícil", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.

Ainda nesta manhã, o Banco Central fará aquele que deve ser o último leilão de rolagem dos swaps cambiais que vencem em setembro, com oferta de até 11 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares.

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O dólar avançava sobre o real nesta sexta-feira, refletindo o quadro local conturbado após dados fracos sobre a atividade e em meio a novos sinais de turbulências políticas no país.

Às 11:13, o dólar avançava 0,33 por cento, a 3,5647 reais na venda, após recuar nas duas últimas sessões.

A disputa pela formação da Ptax de agosto, taxa calculada pelo Banco Central que serve de referência para diversos contratos cambiais, adicionava volatilidade aos negócios e chegou a fazer a moeda dos Estados Unidos recuar 0,30 por cento, a 3,5420 reais, durante a sessão.

Mais cedo, foi divulgado que a economia brasileira encolheu 1,9 por cento no segundo trimestre deste ano sobre os três meses anteriores e teve contração de 2,6 por cento contra um ano antes.

Foram os piores resultados desde o primeiro trimestre de 2009 nas duas bases comparativas.

Além disso, a perspectiva da eventual volta da CPMF --proposta que vem sendo estudada pelo governo para ajudar o reequilíbrio das contas públicas-- provocou críticas intensas entre parlamentares e entre empresários.

As notícias reforçaram preocupações com a estabilidade política do governo, em um momento de grave crise política no país.

"A situação está feia, não importa para qual lado você olhar. E, cada dia que passa, parece que a trajetória do governo fica mais difícil", disse o operador de uma gestora de recursos nacional.

Operadores salientavam, no entanto, que o mercado não deve fazer grandes apostas antes de ter mais informações sobre a probabilidade de o Federal Reserve elevar juros no mês que vem --perspectiva que tem perdido força com as turbulências globais recentes-- e sobre a intervenção do Banco Central.

"A estratégia correta é de cautela, mesmo com o cenário local difícil", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.

Ainda nesta manhã, o Banco Central fará aquele que deve ser o último leilão de rolagem dos swaps cambiais que vencem em setembro, com oferta de até 11 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares.

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