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Dólar sobe pelo terceiro dia seguido e fecha a R$ 1,709

Por Silvana Rocha São Paulo - O dólar comercial subiu hoje pelo terceiro dia seguido e fechou as negociações no mercado interbancário de câmbio cotado a R$ 1,709, alta de 0,95% em relação a ontem. No mês, acumula baixa de 0,35% e no ano, queda de 1,95%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o […]

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2010 às 16h24.

Por Silvana Rocha

São Paulo - O dólar comercial subiu hoje pelo terceiro dia seguido e fechou as negociações no mercado interbancário de câmbio cotado a R$ 1,709, alta de 0,95% em relação a ontem. No mês, acumula baixa de 0,35% e no ano, queda de 1,95%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista encerrou o pregão com alta de 1,08% a R$ 1,71. A taxa máxima registrada hoje durante os negócios foi de R$ 1,714 e a mínima, R$ 1,688. O euro comercial avançou 0,80% para R$ 2,262.

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No único leilão de compra de dólar do dia, à tarde, o Banco Central definiu a taxa de corte das propostas em R$ 1,6945. Ontem e na terça-feira o BC havia realizado dois leilões de compra no dia.

O dólar acelerou a alta no início da tarde após o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmar em teleconferência que "continuamos observando a trajetória do dólar e de outras moedas. Estamos prontos para adotar medidas adicionais no caso de uma nova apreciação do real." Mantega disse ainda que os mercados de câmbio devem continuar sofrendo nos próximos meses os efeitos das taxas de juro baixas no âmbito internacional e das medidas de afrouxamento quantitativo adotadas pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano).

"A promessa de ação contra uma nova apreciação do real colocou lenha na fogueira", disse o analista de mercados emergentes da Icap Brasil, Felipe Brandão. Segundo ele, o mercado de câmbio já estava pressionado desde o começo do dia, refletindo um movimento de reversão de "posições vendidas" em dólar, e o aviso do Mantega acelerou esse ajuste de posições. Além de persistirem o desconforto com a crise das dívidas de países europeus, que continua assolando o euro, a desconfiança sobre a consistência da recuperação da economia dos EUA, que estimula vendas de títulos do Tesouro dos EUA, e a expectativa de um aumento de juros na China no curto prazo, hoje os fatores internos tiveram peso importante na formação do preço da divisa norte-americana, disse um operador de câmbio de um banco nacional.

Câmbio turismo

Nas operações de câmbio turismo, o dólar teve leve alta de 0,17% hoje, negociado em média a R$ 1,793 na ponta de venda e a R$ 1,72 na compra. O euro turismo subiu 0,42%, cotado a R$ 2,377 (venda) e R$ 2,267 (compra).

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