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Dólar sobe pelo segundo dia ante real por Grécia

São Paulo - A incerteza sobre a crise na Grécia empurrava o dólar nesta quinta-feira para sua segunda alta consecutiva, ofuscando a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Às 11h, a moeda norte-americana avançava 0,50 por cento, a 1,608 real. A máxima do dia, a 1,616 real para […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2011 às 11h17.

São Paulo - A incerteza sobre a crise na Grécia empurrava o dólar nesta quinta-feira para sua segunda alta consecutiva, ofuscando a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Às 11h, a moeda norte-americana avançava 0,50 por cento, a 1,608 real. A máxima do dia, a 1,616 real para venda, foi a maior cotação desde 26 de maio.

A alta do dólar mantém o ímpeto da quarta-feira, quando a moeda avançou 1,14 por cento em meio à corrida dos investidores por proteção contra a crise da dívida na Grécia.

Naquele dia, os estrangeiros diminuíram em 865 milhões de dólares suas posições vendidas na moeda norte-americana em contratos de dólar futuro e de cupom cambial (DDI), reduzindo a aposta em uma valorização da moeda brasileira.

A preocupação permanecia nesta quinta-feira. A expectativa de países da União Europeia é de que uma eventual extensão da ajuda à Grécia, que poderia evitar um calote da dívida e uma desestabilização da zona do euro, só deve acontecer em julho.

De acordo com Luciano Rostagno, estrategista-chefe da CM Capital Markets, a volatilidade no mercado internacional ofuscava a ata da reunião do Copom, que sinalizou com a manutenção do ciclo de alta de juros no Brasil.

"Num cenário em que a gente vê a curva aumentando prêmio, com a ata falando que permanece o ciclo de aperto monetário, a gente teria que ter um movimento menos acentuado da moeda, de depreciação menor do real", afirmou.

Em relação a uma cesta com as principais moedas, o dólar subia 0,13 por cento. O euro , após desabar de 1,44 para 1,41 dólar na véspera, se mantinha praticamente estável, com leve queda de 0,10 por cento.

A alta do dólar no Brasil, no entanto, pode aumentar a liquidez do mercado ao atrair vendedores, como arbitradores de taxas de juros. "Os exportadores podem aproveitar esse movimento agora para trazer dólares", disse Rostagno.

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São Paulo - A incerteza sobre a crise na Grécia empurrava o dólar nesta quinta-feira para sua segunda alta consecutiva, ofuscando a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Às 11h, a moeda norte-americana avançava 0,50 por cento, a 1,608 real. A máxima do dia, a 1,616 real para venda, foi a maior cotação desde 26 de maio.

A alta do dólar mantém o ímpeto da quarta-feira, quando a moeda avançou 1,14 por cento em meio à corrida dos investidores por proteção contra a crise da dívida na Grécia.

Naquele dia, os estrangeiros diminuíram em 865 milhões de dólares suas posições vendidas na moeda norte-americana em contratos de dólar futuro e de cupom cambial (DDI), reduzindo a aposta em uma valorização da moeda brasileira.

A preocupação permanecia nesta quinta-feira. A expectativa de países da União Europeia é de que uma eventual extensão da ajuda à Grécia, que poderia evitar um calote da dívida e uma desestabilização da zona do euro, só deve acontecer em julho.

De acordo com Luciano Rostagno, estrategista-chefe da CM Capital Markets, a volatilidade no mercado internacional ofuscava a ata da reunião do Copom, que sinalizou com a manutenção do ciclo de alta de juros no Brasil.

"Num cenário em que a gente vê a curva aumentando prêmio, com a ata falando que permanece o ciclo de aperto monetário, a gente teria que ter um movimento menos acentuado da moeda, de depreciação menor do real", afirmou.

Em relação a uma cesta com as principais moedas, o dólar subia 0,13 por cento. O euro , após desabar de 1,44 para 1,41 dólar na véspera, se mantinha praticamente estável, com leve queda de 0,10 por cento.

A alta do dólar no Brasil, no entanto, pode aumentar a liquidez do mercado ao atrair vendedores, como arbitradores de taxas de juros. "Os exportadores podem aproveitar esse movimento agora para trazer dólares", disse Rostagno.

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