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Dólar sobe pela 4ª sessão por apreensão política e econômica

Investidores temem que golpes à credibilidade do país afastem capitais do mercado local e dificultem a aprovação de importantes medidas no Congresso Nacional

Dólar: na véspera, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu foi preso como parte de nova fase da Operação Lava Jato (Ingram Publishing/ThinkStock)
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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2015 às 13h08.

O dólar anulou a queda e subia ante o real pela quarta sessão consecutiva nesta terça-feira, com preocupações com o quadro político e econômico no Brasil ofuscando o bom humor no exterior diante da alta das bolsas chinesas.

Às 10:34, o dólar avançava 0,61 por cento, a 3,4754 reais na venda, ainda na máxima em 12 anos, após acumular valorização de 3,76 por cento nas últimas três sessões. Na mínima deste pregão, a moeda norte-americana caiu a 3,4297 reais .

"A cautela continua dominando o ambiente do câmbio interno", escreveu o operador da corretora Correparti Jefferson Luiz Rugik em nota a clientes. Ele ressaltou, no entanto, que os mercados globais mostravam um tom "mais ameno, embalados pela subida das bolsas chinesas e pela recuperação das commodities".

Na véspera, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu foi preso como parte de nova fase da Operação Lava Jato, que investiga escândalo bilionário de corrupção no Brasil.

Investidores temem que golpes à credibilidade do país afastem capitais do mercado local e dificultem a aprovação de importantes medidas no Congresso Nacional.

Por isso, o dólar não conseguiu sustentar no Brasil a queda registrada no início da sessão, que veio na esteira do maior apetite por risco nos mercados externos. No exterior, o dólar recuava em relação a moedas como o euro e os pesos chileno e mexicano.

As bolsas chinesas perderam mais de 30 por cento de seu valor desde que atingiram um pico em junho, alimentando preocupações nos mercados globais. Nesta sessão, contudo, as ações avançaram, após autoridades do país anunciarem novas medidas para combater vendas a descoberto.

"O cenário interno aqui está muito complicado. Não vai ser um dia de alta na China que vai mudar isso", disse o operador de uma corretora nacional, sob condição de anonimato.

Mais tarde, o BC dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em setembro, com oferta de até 6 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares.

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O dólar anulou a queda e subia ante o real pela quarta sessão consecutiva nesta terça-feira, com preocupações com o quadro político e econômico no Brasil ofuscando o bom humor no exterior diante da alta das bolsas chinesas.

Às 10:34, o dólar avançava 0,61 por cento, a 3,4754 reais na venda, ainda na máxima em 12 anos, após acumular valorização de 3,76 por cento nas últimas três sessões. Na mínima deste pregão, a moeda norte-americana caiu a 3,4297 reais .

"A cautela continua dominando o ambiente do câmbio interno", escreveu o operador da corretora Correparti Jefferson Luiz Rugik em nota a clientes. Ele ressaltou, no entanto, que os mercados globais mostravam um tom "mais ameno, embalados pela subida das bolsas chinesas e pela recuperação das commodities".

Na véspera, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu foi preso como parte de nova fase da Operação Lava Jato, que investiga escândalo bilionário de corrupção no Brasil.

Investidores temem que golpes à credibilidade do país afastem capitais do mercado local e dificultem a aprovação de importantes medidas no Congresso Nacional.

Por isso, o dólar não conseguiu sustentar no Brasil a queda registrada no início da sessão, que veio na esteira do maior apetite por risco nos mercados externos. No exterior, o dólar recuava em relação a moedas como o euro e os pesos chileno e mexicano.

As bolsas chinesas perderam mais de 30 por cento de seu valor desde que atingiram um pico em junho, alimentando preocupações nos mercados globais. Nesta sessão, contudo, as ações avançaram, após autoridades do país anunciarem novas medidas para combater vendas a descoberto.

"O cenário interno aqui está muito complicado. Não vai ser um dia de alta na China que vai mudar isso", disse o operador de uma corretora nacional, sob condição de anonimato.

Mais tarde, o BC dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em setembro, com oferta de até 6 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares.

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