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Dólar sobe pela 4ª sessão e vai a R$3,36, com fiscal e China

Em quatro dias, a moeda acumula valorização de 6,09% ante o real

O dólar à vista subiu 0,36%, para R$ 3,3610 - maior preço desde 28 de março de 2003 (Ingram Publishing/ThinkStock)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2015 às 17h36.

São Paulo - Na sequência do movimento da semana passada, o dólar continuou subindo ante o real nesta segunda-feira, 27, pela quarta sessão seguida, período em que o avanço acumulado chega a 6,09%.

Hoje, porém, o principal fator a estimular as compras da moeda veio do exterior, mais especificamente das preocupações com a China , que pegaram um mercado já fragilizado pelas tensões domésticas.

Os elevados patamares de cotação atingidos desde a semana passada chegaram a provocar uma realização de lucros pela manhã, levando a moeda a operar em leve baixa, mas o movimento não se sustentou e o dólar voltou a subir.

O giro financeiro foi fraco no segmento à vista e contido no futuro. O dólar à vista subiu 0,36%, para R$ 3,3610 - maior preço desde 28 de março de 2003 (R$ 3,3630).

Em quatro dias, a divisa acumula valorização de 6,09% ante o real. Na mínima, caiu 0,09%, aos R$ 3,3460, e, na máxima, superou R$ 3,38, aos R$ 3,3810 (+0,96%).

Às 16h42, o volume era de US$ 632 milhões. Neste horário, o dólar para agosto - que fecha apenas às 18 horas - era cotado em R$ 3,367 (+0,06%).

O índice Shanghai Composite, da Bolsa de Xangai, caiu 8,48%, a maior queda porcentual desde 27 de fevereiro de 2007, e a Bolsa de Shenzhen fechou com perdas de 7,6%, com temores de que as autoridades estejam retirando recentes medidas de apoio aos mercados locais.

Entre os indicadores, o governo informou que o lucro industrial no país teve recuo anual de 0,3% em junho, após avançar 2,6% em abril e 0,6% em maio.

Esse contexto castigou as moedas de países emergentes, incluindo o real, que ainda está sob o impacto da revisão das metas fiscais até 2017.

O dólar no Brasil já abriu bastante pressionado, mas no meio da manhã o avanço perdeu força com alguns investidores aproveitando para realizar lucros.

Naquele momento, o dólar chegou a ser negociado em baixa, em meio ainda ao início da movimentação dos players vendidos em dólar visando o fechamento da ptax das 13 horas.

Nesta semana, a disputa pela ptax deve ganhar força, pois a taxa da sexta-feira será utilizada para liquidar, na segunda-feira, o vencimento de contratos de swap cambial e contratos futuros de dólar.

Na contramão da tendência das moedas de países exportadores de commodities, o euro subiu diante do dólar, amparado pela melhora do índice de sentimento das empresas da Alemanha acima do esperado.

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São Paulo - Na sequência do movimento da semana passada, o dólar continuou subindo ante o real nesta segunda-feira, 27, pela quarta sessão seguida, período em que o avanço acumulado chega a 6,09%.

Hoje, porém, o principal fator a estimular as compras da moeda veio do exterior, mais especificamente das preocupações com a China , que pegaram um mercado já fragilizado pelas tensões domésticas.

Os elevados patamares de cotação atingidos desde a semana passada chegaram a provocar uma realização de lucros pela manhã, levando a moeda a operar em leve baixa, mas o movimento não se sustentou e o dólar voltou a subir.

O giro financeiro foi fraco no segmento à vista e contido no futuro. O dólar à vista subiu 0,36%, para R$ 3,3610 - maior preço desde 28 de março de 2003 (R$ 3,3630).

Em quatro dias, a divisa acumula valorização de 6,09% ante o real. Na mínima, caiu 0,09%, aos R$ 3,3460, e, na máxima, superou R$ 3,38, aos R$ 3,3810 (+0,96%).

Às 16h42, o volume era de US$ 632 milhões. Neste horário, o dólar para agosto - que fecha apenas às 18 horas - era cotado em R$ 3,367 (+0,06%).

O índice Shanghai Composite, da Bolsa de Xangai, caiu 8,48%, a maior queda porcentual desde 27 de fevereiro de 2007, e a Bolsa de Shenzhen fechou com perdas de 7,6%, com temores de que as autoridades estejam retirando recentes medidas de apoio aos mercados locais.

Entre os indicadores, o governo informou que o lucro industrial no país teve recuo anual de 0,3% em junho, após avançar 2,6% em abril e 0,6% em maio.

Esse contexto castigou as moedas de países emergentes, incluindo o real, que ainda está sob o impacto da revisão das metas fiscais até 2017.

O dólar no Brasil já abriu bastante pressionado, mas no meio da manhã o avanço perdeu força com alguns investidores aproveitando para realizar lucros.

Naquele momento, o dólar chegou a ser negociado em baixa, em meio ainda ao início da movimentação dos players vendidos em dólar visando o fechamento da ptax das 13 horas.

Nesta semana, a disputa pela ptax deve ganhar força, pois a taxa da sexta-feira será utilizada para liquidar, na segunda-feira, o vencimento de contratos de swap cambial e contratos futuros de dólar.

Na contramão da tendência das moedas de países exportadores de commodities, o euro subiu diante do dólar, amparado pela melhora do índice de sentimento das empresas da Alemanha acima do esperado.

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