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Dólar sobe em 1ª sessão de setembro após marcar maior alta em 4 anos

Às 15:49, o dólar avançava 0,93%, a 4,1805 reais na venda.

Câmbio: dólar começava setembro em alta ante o real (Gordan1/Getty Images)

Câmbio: dólar começava setembro em alta ante o real (Gordan1/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 2 de setembro de 2019 às 09h23.

Última atualização em 2 de setembro de 2019 às 16h38.

São Paulo — O dólar começava setembro em alta ante o real, retomando o patamar de 4,15 reais, depois de no mês passado registrar a maior valorização mensal em quatro anos. Com o feriado nos Estados Unidos, a segunda-feira é marcada pelo menor volume de negociações e com maior cautela dos agentes do mercado diante das incertezas em torno das negociações comerciais entre EUA e China.

Às 15:49, o dólar avançava 0,93%, a 4,1805 reais na venda. Neste pregão, o dólar futuro tinha alta de 0,77%.

Na máxima da sessão, a moeda brasileira chegou a ser negociada a 4,1753 por dólar.

Para o estrategista de renda-fixa da Corretora Coinvalores Paulo Celso Nepomuceno, a falta de 'players' estrangeiros dado o feriado nos EUA e as incertezas em torno das negociações comerciais contribuíam para o movimento da moeda norte-americana frente ao real nesta segunda-feira.

"A falta de indicadores de mercado, como o spread entre os Treasuries de curto e longo prazo, também traz um sentimento de maior incerteza. De um lado, temos uma certa instabilidade sobre as relações EUA e China pesando e, de outro, a falta de indicadores para se apoiar. No caso, quem prevalece é a incerteza."

A China e os Estados Unidos começaram a impor tarifas extras sobre produtos um do outro no domingo, apesar de sinais de que negociações podem ser retomadas em algum momento neste mês. Nesta segunda, a China informou que entrou com um processo contra os EUA junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) por causa de tarifas de importação, mas não divulgou detalhes sobre seu procedimento legal.

A moeda norte-americana também mostrava força contra uma cesta de moedas, a 99,030, e outras moedas emergentes -- como o rand sul-africano e o peso mexicano.

Durante a sessão, também permaneceu no radar dos investidores a medida de controle de capital imposta pelo governo da Argentina no domingo, numa tentativa de conter a queda livre da moeda que aumenta o risco de default. Nesta segunda-feira, o peso argentino encerrou em alta de 0,88%, a 59 por dólar, em seu primeiro dia de operações após o anúncio das medidas.

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