O líder norte-coreano, Kim Jong-Un: às 10:32, o dólar avançava 0,94 por cento, a 4,0309 reais na venda, após cair 1,01 por cento na véspera (AFP)
Da Redação
Publicado em 6 de janeiro de 2016 às 10h08.
São Paulo - O dólar avançava quase 1 por cento em relação ao real nesta quarta-feira, com investidores evitando correr riscos em meio a preocupações com a economia chinesa e após a Coreia do Norte dizer que realizou com sucesso o primeiro teste com bomba de hidrogênio.
Às 10:32, o dólar avançava 0,94 por cento, a 4,0309 reais na venda, após cair 1,01 por cento na véspera.
Dados mostrando fraqueza no setor de serviços da China contribuíram para sustentar a apreensão nos mercados globais. O banco central chinês fixou sua taxa de câmbio diária no menor patamar em mais de 4 anos e meio, alimentando temores de que a segunda maior economia do mundo pode estar ainda mais fraca do que o esperado.
Além disso, a Coreia do Norte disse que testou com sucesso um artefato nuclear de hidrogênio em tamanho reduzido nesta quarta-feira, reivindicando um avanço significativo em suas capacidades de ataque e acionando um sinal de alerta no Japão e na Coreia do Sul.
"O evento com a Coreia do Norte aumenta o desafio da política externa dos EUA e testa a capacidade da China de controlar seu aliado mais instável", escreveu o superintendente regional de câmbio da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa em nota a clientes.
No cenário local, investidores aguardavam novas sinalizações do governo sobre sua estratégia para enfrentar a crise econômica, após a troca de Joaquim Levy por Nelson Barbosa alimentar preocupações com a possibilidade de o governo afrouxar o rigor fiscal.
Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de fevereiro, que equivalem a 10,431 bilhões de dólares, com oferta de até 11,6 mil contratos.
Texto atualizado às 11h03.