Exame Logo

Dólar sobe mais de 1% ante real, com cautela sobre Fed

Temores de que o Fed reduza seu programa de estímulos ainda este ano derrubaram diversas moedas de economias emergentes na semana passada

Cédulas de dólar: às 11h33, o dólar avançava 1,57 por cento, a 2,2811 reais na venda, a maior cotação intradia desde o dia 17 de setembro (Juan Barreto/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2013 às 11h30.

São Paulo - O dólar subia mais de 1 por cento ante o real nesta terça-feira, com investidores cautelosos antes da divulgação de importantes dados econômicos nos Estados Unidos , que podem trazer sinais mais claros sobre os próximos passos da política monetária do país.

Temores de que o Federal Reserve, banco central dos EUA, reduza seu programa de estímulos ainda este ano derrubaram diversas moedas de economias emergentes na semana passada e deixaram investidores ansiosos pelos próximos indicadores sobre a saúda da maior economia do mundo, sobretudo o relatório de emprego que será divulgado na sexta-feira.

Às 11h33, o dólar avançava 1,57 por cento, a 2,2811 reais na venda, a maior cotação intradia desde o dia 17 de setembro. Segundo dados da BM&F, o volume de negócios estava em cerca de 520 milhões de dólares.

"Neste momento o Fed é o coringa do mercado", afirmou o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.

"O mercado está preocupado com os EUA, de olho se vai ocorrer a redução dos estímulos ou não, à espera da divulgação do relatório de emprego na sexta-feira", acrescentou ele.

Ainda no cenário externo, declarações do primeiro-ministro da China, Li Keqianq, alertando o governo contra afrouxar ainda mais a políticas monetária, intensificavam o movimento de aversão ao risco nos mercados internacionais.

"Sem estímulos, a economia chinesa poderá crescer menos e isso aumenta a percepção ao risco", disse o estretegista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.


Nesta manhã, o Banco Central realizou mais um leilão de swap cambial tradicional previsto em seu cronograma de atuações diárias, com a venda de 8,1 mil contratos com vencimento em 1º de abril de 2014 e 1,9 mil contratos com vencimento 2 de junho de 2014. Os volumes financeiros equivalentes das operações foram de 403 e 94,2 milhões de dólares, respectivamente.

Alguns especialistas levantavam a hipótese de intervenções extras da autoridade monetária para conter o avanço da moeda norte-americana. De acordo com analistas da H.Commcor, as especulações no mercado de câmbio giravam em torno de uma possível rolagem antecipada dos swaps com vencimento em dezembro.

"O BC vai olhar para o mercado e, se a volatividade piorar, ele pode atuar novamente", afirmou o operador de câmbio da renascença, José Carlos Amado.

Veja também

São Paulo - O dólar subia mais de 1 por cento ante o real nesta terça-feira, com investidores cautelosos antes da divulgação de importantes dados econômicos nos Estados Unidos , que podem trazer sinais mais claros sobre os próximos passos da política monetária do país.

Temores de que o Federal Reserve, banco central dos EUA, reduza seu programa de estímulos ainda este ano derrubaram diversas moedas de economias emergentes na semana passada e deixaram investidores ansiosos pelos próximos indicadores sobre a saúda da maior economia do mundo, sobretudo o relatório de emprego que será divulgado na sexta-feira.

Às 11h33, o dólar avançava 1,57 por cento, a 2,2811 reais na venda, a maior cotação intradia desde o dia 17 de setembro. Segundo dados da BM&F, o volume de negócios estava em cerca de 520 milhões de dólares.

"Neste momento o Fed é o coringa do mercado", afirmou o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.

"O mercado está preocupado com os EUA, de olho se vai ocorrer a redução dos estímulos ou não, à espera da divulgação do relatório de emprego na sexta-feira", acrescentou ele.

Ainda no cenário externo, declarações do primeiro-ministro da China, Li Keqianq, alertando o governo contra afrouxar ainda mais a políticas monetária, intensificavam o movimento de aversão ao risco nos mercados internacionais.

"Sem estímulos, a economia chinesa poderá crescer menos e isso aumenta a percepção ao risco", disse o estretegista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.


Nesta manhã, o Banco Central realizou mais um leilão de swap cambial tradicional previsto em seu cronograma de atuações diárias, com a venda de 8,1 mil contratos com vencimento em 1º de abril de 2014 e 1,9 mil contratos com vencimento 2 de junho de 2014. Os volumes financeiros equivalentes das operações foram de 403 e 94,2 milhões de dólares, respectivamente.

Alguns especialistas levantavam a hipótese de intervenções extras da autoridade monetária para conter o avanço da moeda norte-americana. De acordo com analistas da H.Commcor, as especulações no mercado de câmbio giravam em torno de uma possível rolagem antecipada dos swaps com vencimento em dezembro.

"O BC vai olhar para o mercado e, se a volatividade piorar, ele pode atuar novamente", afirmou o operador de câmbio da renascença, José Carlos Amado.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólarMoedas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame