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Dólar sobe mais de 1% ante o real mesmo após atuações do BC

O dólar continuava registrando alta de mais de 1 % ante o real nesta sexta-feira, apesar de a formação da Ptax de junho já ter ocorrido e de atuações do BC

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2013 às 16h53.

São Paulo - O dólar continuava registrando alta de mais de 1 % ante o real nesta sexta-feira, próximo às máximas do dia, apesar de a formação da Ptax de junho já ter ocorrido e de o Banco Central ter realizado pesquisa de demanda para leilão de linha durante a tarde.

Às 15h58 (horário de Brasília), o dólar ganhava 1,55 %, para 2,2295 reais na venda, após atingir 2,2319 reais na máxima da sessão. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 3,2 bilhões de dólares.

O BC já atuou duas vezes no mercado nesta manhã para tentar conter o fortalecimento da divisa dos Estados Unidos, vendendo total de 80 mil contratos de swap cambial tradicional --equivalentes a venda de dólares no mercado futuro--, mas a moeda norte-americana continuava influenciada pelo mau humor na cena externa.

Durante a tarde, segundo operadores ouvidos pela Reuters, o BC fez pesquisa de demanda para um leilão de linha. Procurada, a assessoria de imprensa da autoridade monetária informou que não pode comentar o assunto.

"Hoje o cenário externo está um pouco mais negativo, e o mercado está bem volátil", afirmou o operador de câmbio da Intercam Glauber Romano, referindo-se também à tendência no mercado no curto prazo.

Mais cedo nesta sessão, a disputa pela Ptax deu força à valorização do dólar e, nem mesmo após a sua formação por volta das 13h, a pressão sobre o câmbio não deu trégua. A Ptax é uma taxa média calculada pelo BC e usada com referência na liquidação de diversos contratos de câmbio e derivativos.

A alta do dólar era influenciada também pelos renovados temores no exterior diante da possibilidade de redução nas compras de bônus do Federal Reserve, após um integrante do banco central norte-americano citar setembro como uma possível data para reavaliar o estímulo.

Sobre uma cesta de moedas, o dólar tinha alta de 0,31 %.

Operadores destacavam ainda que importadores aproveitavam a cotação mais baixa do dólar, após sequência de quatro quedas consecutivas e que tiraram o dólar de perto de 2,25 reais para o patamar de 2,18 reais.


A ação desses agentes começou na tarde de quinta-feira, quando o dólar caminhava para a quinta sessão seguida de queda, mas inverteu o movimento para encerrar o pregão em alta.

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São Paulo - O dólar continuava registrando alta de mais de 1 % ante o real nesta sexta-feira, próximo às máximas do dia, apesar de a formação da Ptax de junho já ter ocorrido e de o Banco Central ter realizado pesquisa de demanda para leilão de linha durante a tarde.

Às 15h58 (horário de Brasília), o dólar ganhava 1,55 %, para 2,2295 reais na venda, após atingir 2,2319 reais na máxima da sessão. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 3,2 bilhões de dólares.

O BC já atuou duas vezes no mercado nesta manhã para tentar conter o fortalecimento da divisa dos Estados Unidos, vendendo total de 80 mil contratos de swap cambial tradicional --equivalentes a venda de dólares no mercado futuro--, mas a moeda norte-americana continuava influenciada pelo mau humor na cena externa.

Durante a tarde, segundo operadores ouvidos pela Reuters, o BC fez pesquisa de demanda para um leilão de linha. Procurada, a assessoria de imprensa da autoridade monetária informou que não pode comentar o assunto.

"Hoje o cenário externo está um pouco mais negativo, e o mercado está bem volátil", afirmou o operador de câmbio da Intercam Glauber Romano, referindo-se também à tendência no mercado no curto prazo.

Mais cedo nesta sessão, a disputa pela Ptax deu força à valorização do dólar e, nem mesmo após a sua formação por volta das 13h, a pressão sobre o câmbio não deu trégua. A Ptax é uma taxa média calculada pelo BC e usada com referência na liquidação de diversos contratos de câmbio e derivativos.

A alta do dólar era influenciada também pelos renovados temores no exterior diante da possibilidade de redução nas compras de bônus do Federal Reserve, após um integrante do banco central norte-americano citar setembro como uma possível data para reavaliar o estímulo.

Sobre uma cesta de moedas, o dólar tinha alta de 0,31 %.

Operadores destacavam ainda que importadores aproveitavam a cotação mais baixa do dólar, após sequência de quatro quedas consecutivas e que tiraram o dólar de perto de 2,25 reais para o patamar de 2,18 reais.


A ação desses agentes começou na tarde de quinta-feira, quando o dólar caminhava para a quinta sessão seguida de queda, mas inverteu o movimento para encerrar o pregão em alta.

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