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Dólar sobe frente ao real após trégua da véspera

Às 10:13, o dólar avançava 0,23 por cento, a 4,0200 reais na venda, após cair 0,85 por cento na véspera

Dólares: às 10:13, o dólar avançava 0,23 por cento, a 4,0200 reais na venda, após cair 0,85 por cento na véspera (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2016 às 09h39.

São Paulo - O dólar avançava em relação ao real nesta quinta-feira, em mais um dia marcado por apreensão nos mercados internacionais após a relativa trégua da sessão passada.

Às 10:13, o dólar avançava 0,23 por cento, a 4,0200 reais na venda, após cair 0,85 por cento na véspera.

"O viés externo continua sendo de cautela", disse o superintendente regional de câmbio da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa.

Preocupações com a saúde da economia chinesa e a volatilidade nos preços do petróleo vêm pressionando intensamente moedas de países emergentes nas últimas semanas.

Na sessão passada, dados melhores que o esperado sobre a China trouxeram algum alívio, mas o bom humor perdeu força ao longo da tarde conforme os preços do petróleo voltaram a recuar às mínimas em quase 12 anos.

No cenário local, o mercado aguardava a reunião do Ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, após o fechamento dos negócios.

"(Barbosa) sinalizou disposição de usar o crédito do banco de fomento como uma medida de estímulo parafiscal. A posição de Barbosa sugere que, conforme cresce a pressão sobre (a presidente Dilma) Rousseff, o governo está propenso a dar escorregões fiscais", escreveram analistas da consultoria Eurasia Group em relatório.

Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de fevereiro, que equivalem a 10,431 bilhões de dólares, com oferta de até 11,6 mil contratos.

Texto atualizado às 10h38.

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Preocupações com a saúde da economia chinesa e a volatilidade nos preços do petróleo vêm pressionando intensamente moedas de países emergentes nas últimas semanas.

Na sessão passada, dados melhores que o esperado sobre a China trouxeram algum alívio, mas o bom humor perdeu força ao longo da tarde conforme os preços do petróleo voltaram a recuar às mínimas em quase 12 anos.

No cenário local, o mercado aguardava a reunião do Ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, após o fechamento dos negócios.

"(Barbosa) sinalizou disposição de usar o crédito do banco de fomento como uma medida de estímulo parafiscal. A posição de Barbosa sugere que, conforme cresce a pressão sobre (a presidente Dilma) Rousseff, o governo está propenso a dar escorregões fiscais", escreveram analistas da consultoria Eurasia Group em relatório.

Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de fevereiro, que equivalem a 10,431 bilhões de dólares, com oferta de até 11,6 mil contratos.

Texto atualizado às 10h38.

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