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Dólar sobe com tensão externa e intervenção do BC

O Banco Central atuou duas vezes comprando moeda à vista, uma pela manhã e outra à tarde, e ainda definiu taxas de corte acima do preço de mercado

Notas de dólar (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2012 às 17h33.

São Paulo - O crescimento da China abaixo do esperado no primeiro trimestre e o aumento do temor de que a crítica situação fiscal da Espanha contagie a Itália provocaram nova rodada de aversão ao risco nos mercados, com fortes perdas nas bolsas e a valorização generalizada do dólar nesta sexta-feira.

No mercado doméstico, a moeda norte-americana também subiu ante o real, mesmo com fluxo cambial positivo, ainda que aparentemente pequeno. O Banco Central atuou duas vezes comprando moeda à vista, uma pela manhã e outra à tarde, e ainda definiu taxas de corte acima do preço de mercado. No primeiro leilão, a taxa de corte foi de R$ 1,840 e, no segundo, de R$ 1,8380.

Esse comportamento da autoridade monetária já vem sendo notado há alguns leilões, deixando a impressão de que está operando no mercado com vistas a elevar o piso informal atual da moeda de R$ 1,82 para R$ 1,83/R$ 1,84.

Hoje, o dólar à vista fechou com alta de 0,60%, a R$ 1,8380 no balcão. Na semana, a divisa norte-americana acumulou ganho de 0,66%. No mês, a valorização apurada é de 0,60%, enquanto no ano ainda perde 1,66% ante o real. Na BM&F, o dólar pronto subiu 0,64%, a R$ 1,8375. O giro financeiro total registrado na clearing de câmbio até 16h58 era 60% menor que o anterior e somava US$ 1,194 bilhão (US$ 1,150 bilhão em D+2).

No mercado futuro, às 17h03, o dólar para maio 2012 avançava 0,65%, a R$ 1,8460, com giro de US$ 15,317 bilhões - 14% inferior ao de quinta-feira.

São Paulo - O crescimento da China abaixo do esperado no primeiro trimestre e o aumento do temor de que a crítica situação fiscal da Espanha contagie a Itália provocaram nova rodada de aversão ao risco nos mercados, com fortes perdas nas bolsas e a valorização generalizada do dólar nesta sexta-feira.

No mercado doméstico, a moeda norte-americana também subiu ante o real, mesmo com fluxo cambial positivo, ainda que aparentemente pequeno. O Banco Central atuou duas vezes comprando moeda à vista, uma pela manhã e outra à tarde, e ainda definiu taxas de corte acima do preço de mercado. No primeiro leilão, a taxa de corte foi de R$ 1,840 e, no segundo, de R$ 1,8380.

Esse comportamento da autoridade monetária já vem sendo notado há alguns leilões, deixando a impressão de que está operando no mercado com vistas a elevar o piso informal atual da moeda de R$ 1,82 para R$ 1,83/R$ 1,84.

Hoje, o dólar à vista fechou com alta de 0,60%, a R$ 1,8380 no balcão. Na semana, a divisa norte-americana acumulou ganho de 0,66%. No mês, a valorização apurada é de 0,60%, enquanto no ano ainda perde 1,66% ante o real. Na BM&F, o dólar pronto subiu 0,64%, a R$ 1,8375. O giro financeiro total registrado na clearing de câmbio até 16h58 era 60% menor que o anterior e somava US$ 1,194 bilhão (US$ 1,150 bilhão em D+2).

No mercado futuro, às 17h03, o dólar para maio 2012 avançava 0,65%, a R$ 1,8460, com giro de US$ 15,317 bilhões - 14% inferior ao de quinta-feira.

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