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Dólar sobe com cenário eleitoral no foco de preocupações

A moeda americana também se mostra mais forte no exterior e isso ajuda na pressão de alta

Notas de dólar: perto das 9h40, o dólar à vista no balcão subia 0,45%, a R$ 2,4620, na máxima (AFP)
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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2014 às 10h24.

São Paulo - Os ativos brasileiros começaram o dia realizando lucros, mas esse movimento se sustentou apenas por alguns minutos no caso do dólar e dos juros futuros. O dólar também se mostra mais forte no exterior e isso ajuda na pressão de alta.

A expectativa com novas pesquisas de intenções de voto para esta terça-feira, 30, o Ibope e o Datafolha, embute volatilidade nos negócios em geral, com tendência a aumentar o pessimismo caso mais uma vez seja apontada melhora e maior vantagem tanto no primeiro como no segundo turno da candidata à reeleição, a presidente Dilma Rousseff (PT), em relação a seus adversários.

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O mercado local também digere o resultado fiscal do Governo Central, que mostrou aumento do déficit em agosto. O déficit do Governo Central no período somou R$ 10,422 bilhões, ficando abaixo do intervalo das projeções, que iam de -R$ 9,8 bilhões a +R$ 4 bilhões.

Logo mais, às 10h30, o BC revela o saldo do setor público consolidado. Neste caso, as projeções variam de -R$ 12,4 bilhões a +R$ 4 bilhões (mediana de -R$ 5 bilhões).

Ainda para o câmbio, a oscilação também deve vir com a disputa pela formação da Ptax de setembro. Conforme apurou a jornalista Silvana Rocha, esse fator técnico exerce pressão de alta sobre a moeda americana, especialmente perto das horas cheias, a partir das 10 horas até 13 horas.

A Ptax desta terça-feira será anunciada perto das 13h30 e usada amanhã para os ajustes dos contratos cambiais e de swap cambial ofertados pelo Banco Central, que vencem no mês que vem. A partir de hoje, o contrato de dólar futuro para novembro passa a concentrar a liquidez, uma vez que o contrato de dólar para outubro será liquidado amanhã.

Perto das 9h40, o dólar à vista no balcão subia 0,45%, a R$ 2,4620, na máxima. O contrato de dólar para novembro estava em alta de 0,47%, a R$ 2,4820. O Ibovespa futuro perdia 1,10%, aos 54.100 pontos. Em Nova York, no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,26%, o Nasdaq tinha alta de 0,49% e o S&P 500 subia 0,28%.

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