Dólar sobe a R$1,60 por cautela no exterior e commodities

São Paulo - O dólar se valorizava contra o real na manhã desta segunda-feira, revertendo parte do declínio da última sessão, com incertezas no mercado global e commodities em queda.

Às 10h24, a divisa dos Estados Unidos era negociada a 1,600 real para venda, em alta de 0,13 por cento , tendo chegado à máxima de 1,607 mais cedo. Na sexta-feira, o dólar recuou 0,81 por cento.

O índice de volatilidade DAX-NEW subia cerca de 8 por cento, indicando um aumento no nervosismo do investidor, que passa a buscar ativos considerados mais seguros apesar dos rendimentos menores proporcionados.

O principal fator de preocupação do dia vinha da zona do euro, onde os ministros das Finanças adiaram a decisão sobre a próxima parcela de empréstimos para a Grécia, pressionando pela aprovação de novas medidas de rigor fiscal no país.

Em relação a uma cesta de moedas, o dólar avançava 0,11 por cento, respondendo à fraqueza do euro .

O término do programa de compra de ativos do Federal Reserve, que acontece no fim deste mês, também é motivo de incerteza, com a perspectiva de uma liquidez menor sem a quantia injetada na economia pelo banco central norte-americano.

Moacir Marcos Júnior, operador de câmbio da corretora Interbolsa do Brasil, reconheceu o componente de desconforto nos mercados internacionais, mas também destacou o prejuízo que a depreciação das matérias-primas traz para o real nesta sessão.

"As commodities deram uma recuada, acho que pesa mais que o 'fly to quality'", disse ele, referindo-se à migração dos investidores para ativos como o dólar americano e os títulos do Tesouro dos EUA. "Esse fator é mais 'bullish' para a gente", completou.

O índice Reuters-Jefferies de commodities caía 0,11 por cento.

São Paulo - O dólar se valorizava contra o real na manhã desta segunda-feira, revertendo parte do declínio da última sessão, com incertezas no mercado global e commodities em queda.

Às 10h24, a divisa dos Estados Unidos era negociada a 1,600 real para venda, em alta de 0,13 por cento , tendo chegado à máxima de 1,607 mais cedo. Na sexta-feira, o dólar recuou 0,81 por cento.

O índice de volatilidade DAX-NEW subia cerca de 8 por cento, indicando um aumento no nervosismo do investidor, que passa a buscar ativos considerados mais seguros apesar dos rendimentos menores proporcionados.

O principal fator de preocupação do dia vinha da zona do euro, onde os ministros das Finanças adiaram a decisão sobre a próxima parcela de empréstimos para a Grécia, pressionando pela aprovação de novas medidas de rigor fiscal no país.

Em relação a uma cesta de moedas, o dólar avançava 0,11 por cento, respondendo à fraqueza do euro .

O término do programa de compra de ativos do Federal Reserve, que acontece no fim deste mês, também é motivo de incerteza, com a perspectiva de uma liquidez menor sem a quantia injetada na economia pelo banco central norte-americano.

Moacir Marcos Júnior, operador de câmbio da corretora Interbolsa do Brasil, reconheceu o componente de desconforto nos mercados internacionais, mas também destacou o prejuízo que a depreciação das matérias-primas traz para o real nesta sessão.

"As commodities deram uma recuada, acho que pesa mais que o 'fly to quality'", disse ele, referindo-se à migração dos investidores para ativos como o dólar americano e os títulos do Tesouro dos EUA. "Esse fator é mais 'bullish' para a gente", completou.

O índice Reuters-Jefferies de commodities caía 0,11 por cento.