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Dólar sobe 0,69% com baixo volume e fluxos pontuais

O dólar encerrou em alta ante o real nesta sexta-feira, acompanhando as flutuações da divisa nos mercados internacionais

A moeda norte-americana ganhou 0,69 % ante o real, para 2,1481 reais na venda. Na semana, a divisa norte-americana acumulou alta de 0,72% ante o real (Chung Sung-Jun/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2013 às 17h15.

São Paulo - O dólar encerrou em alta ante o real nesta sexta-feira, acompanhando as flutuações da divisa nos mercados internacionais, uma vez que baixíssimo volume de negociações verificado no pregão ampliou o impacto de operações pontuais de saída de dólares.

A moeda norte-americana ganhou 0,69 % ante o real, para 2,1481 reais na venda. Na semana, a divisa norte-americana acumulou alta de 0,72 % ante o real.

Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 1,7 bilhão de dólares. Em comparação, o volume médio diário no mês até a véspera era de cerca de 2,6 bilhão de dólares.

"Algumas operações que deram um fluxo negativo no mercado influenciaram", afirmou o superintendente de câmbio da Intercam Corretora, Jaime Ferreira. "Com o pouco volume que a gente viu, qualquer tipo de ação gera uma variação no mercado de câmbio".

Mais cedo, o dólar atingiu 2,1212 reais na mínima do dia, refletindo a medida do governo de zerar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre posições cambiais vendidas líquidas, retirando uma barreira para a entrada de divisas no país.

"O mercado está se ajustando a essa nova política do governo de maior facilidade de entrada de dólares com a retirada do imposto sobre a posição vendida do derivativo", afirmou o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, para quem o dólar deve cair aos poucos nas próximas sessões e encontrar um ponto de equilíbrio perto de 2,10 reais.

Outros operadores, no entanto, defendiam que ainda era cedo para determinar uma tendência de queda do dólar, diante do cenário externo ainda complicado.

A redução do imposto levou a o dólar a perder 0,96 % ante o real no pregão da véspera, após fechar no patamar de 2,15 reais pela primeira vez em mais de quatro anos. Analistas afirmam, entretanto, que o impacto da medida deve ser limitado diante das expectativas de menor liquidez nos mercados internacionais.

No exterior, moedas de perfil semelhante ao real perdiam valor ante o dólar. O dólar australiano, por exemplo, recuava 0,51 % frente à divisa dos EUA, enquanto a moeda norte-americana avançava 0,55 % ante o peso mexicano.

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A moeda norte-americana ganhou 0,69 % ante o real, para 2,1481 reais na venda. Na semana, a divisa norte-americana acumulou alta de 0,72 % ante o real.

Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 1,7 bilhão de dólares. Em comparação, o volume médio diário no mês até a véspera era de cerca de 2,6 bilhão de dólares.

"Algumas operações que deram um fluxo negativo no mercado influenciaram", afirmou o superintendente de câmbio da Intercam Corretora, Jaime Ferreira. "Com o pouco volume que a gente viu, qualquer tipo de ação gera uma variação no mercado de câmbio".

Mais cedo, o dólar atingiu 2,1212 reais na mínima do dia, refletindo a medida do governo de zerar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre posições cambiais vendidas líquidas, retirando uma barreira para a entrada de divisas no país.

"O mercado está se ajustando a essa nova política do governo de maior facilidade de entrada de dólares com a retirada do imposto sobre a posição vendida do derivativo", afirmou o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, para quem o dólar deve cair aos poucos nas próximas sessões e encontrar um ponto de equilíbrio perto de 2,10 reais.

Outros operadores, no entanto, defendiam que ainda era cedo para determinar uma tendência de queda do dólar, diante do cenário externo ainda complicado.

A redução do imposto levou a o dólar a perder 0,96 % ante o real no pregão da véspera, após fechar no patamar de 2,15 reais pela primeira vez em mais de quatro anos. Analistas afirmam, entretanto, que o impacto da medida deve ser limitado diante das expectativas de menor liquidez nos mercados internacionais.

No exterior, moedas de perfil semelhante ao real perdiam valor ante o dólar. O dólar australiano, por exemplo, recuava 0,51 % frente à divisa dos EUA, enquanto a moeda norte-americana avançava 0,55 % ante o peso mexicano.

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