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Dólar sobe 0,48% após piora de perspectiva do Brasil

O dólar fechou em alta, uma vez que operações pontuais e a melhora do cenário externo compensaram a ameaça de rebaixamento do rating do Brasil pela Standard & Poor's

O dólar ganhou 0,48 %, cotada a 2,1327 reais na venda. Na máxima da sessão, o dólar chegou a atingir 2,1541 reais e, na mínima, 2,1247 reais (Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2013 às 17h47.

São Paulo - O dólar fechou esta sexta-feira em alta frente ao real, mas longe das máximas do dia, uma vez que operações pontuais e a melhora do cenário externo compensaram em parte a ameaça de rebaixamento do rating do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor's.

Pouco após o início dos negócios, o dólar chegou a ultrapassar o patamar de 2,15 reais, nível que colocou em alerta o mercado pela possibilidade de atuação do Banco Central, o que acabou não ocorrendo.

O dólar ganhou 0,48 %, cotada a 2,1327 reais na venda. Na máxima da sessão, o dólar chegou a atingir 2,1541 reais e, na mínima, 2,1247 reais. Na semana, a divisa acumulou queda de 0,45 % ante o real.

"Um dos fatores que manteve essa alta (no dia) foi a possibilidade de rebaixamento do rating do país. Vai demorar, mas é um primeiro aviso e já está alertando que alguma coisa não está funcionando para o país", afirmou o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.

A S&P revisou na quinta-feira à noite a perspectiva do rating soberano do Brasil de "estável" para "negativa", citando o fraco crescimento econômico e a política fiscal expansionista do país.

O fortalecimento da divisa dos EUA perdeu força no final da manhã, no entanto, sob influência de operações pontuais de entrada de dólares e da melhora nos mercados internacionais.

"O cenário externo deu uma melhorada, mas essa desaceleração foi um fluxo pontual", afirmou o operador de câmbio da Advanced Reginaldo Siaca.

As bolsas norte-americanas fecharam em alta, com os principais índices avançando mais de 1 %, impulsionados pelo relatório de empregos dos Estados Unidos indicando que a economia ainda precisa do suporte do banco central dos Estados Unidos, aliviando preocupações de que o Federal Reserve pode encerrar seus esforços de estímulo antes do esperado.


As expectativas de uma possível redução do estímulo do Fed têm motivado amplo fortalecimento do dólar nos mercados globais, uma fez que ela poderia reduzir a liquidez internacional. Somente em maio, o dólar avançou 7 % e encostou em 2,15 reais --fazendo o BC intervir no último dia do mês com leilão de swap cambial tradicional, que equivale a uma venda de dólares no mercado futuro e ajuda a puxar a cotação para baixo.

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Pouco após o início dos negócios, o dólar chegou a ultrapassar o patamar de 2,15 reais, nível que colocou em alerta o mercado pela possibilidade de atuação do Banco Central, o que acabou não ocorrendo.

O dólar ganhou 0,48 %, cotada a 2,1327 reais na venda. Na máxima da sessão, o dólar chegou a atingir 2,1541 reais e, na mínima, 2,1247 reais. Na semana, a divisa acumulou queda de 0,45 % ante o real.

"Um dos fatores que manteve essa alta (no dia) foi a possibilidade de rebaixamento do rating do país. Vai demorar, mas é um primeiro aviso e já está alertando que alguma coisa não está funcionando para o país", afirmou o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.

A S&P revisou na quinta-feira à noite a perspectiva do rating soberano do Brasil de "estável" para "negativa", citando o fraco crescimento econômico e a política fiscal expansionista do país.

O fortalecimento da divisa dos EUA perdeu força no final da manhã, no entanto, sob influência de operações pontuais de entrada de dólares e da melhora nos mercados internacionais.

"O cenário externo deu uma melhorada, mas essa desaceleração foi um fluxo pontual", afirmou o operador de câmbio da Advanced Reginaldo Siaca.

As bolsas norte-americanas fecharam em alta, com os principais índices avançando mais de 1 %, impulsionados pelo relatório de empregos dos Estados Unidos indicando que a economia ainda precisa do suporte do banco central dos Estados Unidos, aliviando preocupações de que o Federal Reserve pode encerrar seus esforços de estímulo antes do esperado.


As expectativas de uma possível redução do estímulo do Fed têm motivado amplo fortalecimento do dólar nos mercados globais, uma fez que ela poderia reduzir a liquidez internacional. Somente em maio, o dólar avançou 7 % e encostou em 2,15 reais --fazendo o BC intervir no último dia do mês com leilão de swap cambial tradicional, que equivale a uma venda de dólares no mercado futuro e ajuda a puxar a cotação para baixo.

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