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Dólar sobe 0,03% após uma abertura em baixa

Porém, a devolução de uma pequena fatia da valorização acumulada recentemente perdeu força ainda pela manhã

Notas de dólar: por volta das 9h45, no mercado de balcão, o dólar à vista subia 0,03%, a R$ 2,8710 (Arquivo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2015 às 10h21.

São Paulo - O dólar à vista abriu em queda ante o real, conforme sinalizado pelo contrato futuro da moeda norte-americana, diante do viés de baixa vindo do exterior e também da consolidação na curva a termo de juros futuros de mais uma alta de 0,50 ponto porcentual da Selic, com algumas apostas de um aperto maior em março, em 0,75 ponto porcentual.

Porém, a devolução de uma pequena fatia da valorização acumulada recentemente perdeu força ainda pela manhã, com a desconfiança dos investidores com o quadro econômico e político do País limitando o movimento de queda e trazendo o dólar para o campo positivo.

Por volta das 9h45, no mercado de balcão, o dólar à vista subia 0,03%, a R$ 2,8710, depois de avançar 0,10%, a R$ 2,8730, na cotação máxima do dia e de abrir em queda de 0,35%, a R$ 2,8600, cravando mínima a R$ 2,8560 (-0,49%). No mercado futuro, a moeda dos EUA para março valia R$ 2,8785 (-0,10%).

No exterior, o acordo de cessar-fogo na Ucrânia a partir deste domingo, 15, e a inesperada ação de política monetária na Suécia determinam o sinal positivo entre as bolsas europeias e os índices futuros das bolsas de Nova York, ao mesmo tempo que levam os juros dos Treasuries às máximas do dia e fortalecem o euro ante o dólar.

Mais cedo, as praças financeiras no exterior oscilavam entre margens estreitas, sem viés definido, diante dos receios sobre a negociação da dívida da Grécia, que deve ter continuidade na semana que vem.

Por volta do mesmo horário, a Bolsa de Frankfurt subia 1,55%, enquanto o euro valia US$ 1,1337. No mercado futuro em Wall Street, o S&P 500 e o Dow Jones ganhavam 0,48%, cada. Já o Ibovespa futuro subia 1,27%, aos 49.295 pontos.

Na agenda econômica do dia, a produção industrial da zona do euro ficou estável em dezembro ante novembro, após três meses de crescimento, em um sinal de que a economia do bloco da moeda única continuou a se expandir modestamente no último trimestre de 2014.

Na comparação anual, houve queda de 0,2% da indústria em relação ao mesmo mês em 2013. Já a Alemanha confirmou o cenário de deflação que ameaça a Europa, com o índice de preços ao consumidor (CPI) alemão registrando em janeiro a primeira queda em base anual em cinco anos, de -0,4%.

As atenções se voltam, agora, para os números do varejo nos Estados Unidos no primeiro mês deste ano e para os dados semanais de auxílio-desemprego feitos no país, ambos às 11h30.

Internamente, destaque para o encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sem horário definido.

A reunião, que até então era tratada sob sigilo, acabou vazando. Na pauta, estariam as negociações políticas e o escândalo de corrupção da Petrobras.

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São Paulo - O dólar à vista abriu em queda ante o real, conforme sinalizado pelo contrato futuro da moeda norte-americana, diante do viés de baixa vindo do exterior e também da consolidação na curva a termo de juros futuros de mais uma alta de 0,50 ponto porcentual da Selic, com algumas apostas de um aperto maior em março, em 0,75 ponto porcentual.

Porém, a devolução de uma pequena fatia da valorização acumulada recentemente perdeu força ainda pela manhã, com a desconfiança dos investidores com o quadro econômico e político do País limitando o movimento de queda e trazendo o dólar para o campo positivo.

Por volta das 9h45, no mercado de balcão, o dólar à vista subia 0,03%, a R$ 2,8710, depois de avançar 0,10%, a R$ 2,8730, na cotação máxima do dia e de abrir em queda de 0,35%, a R$ 2,8600, cravando mínima a R$ 2,8560 (-0,49%). No mercado futuro, a moeda dos EUA para março valia R$ 2,8785 (-0,10%).

No exterior, o acordo de cessar-fogo na Ucrânia a partir deste domingo, 15, e a inesperada ação de política monetária na Suécia determinam o sinal positivo entre as bolsas europeias e os índices futuros das bolsas de Nova York, ao mesmo tempo que levam os juros dos Treasuries às máximas do dia e fortalecem o euro ante o dólar.

Mais cedo, as praças financeiras no exterior oscilavam entre margens estreitas, sem viés definido, diante dos receios sobre a negociação da dívida da Grécia, que deve ter continuidade na semana que vem.

Por volta do mesmo horário, a Bolsa de Frankfurt subia 1,55%, enquanto o euro valia US$ 1,1337. No mercado futuro em Wall Street, o S&P 500 e o Dow Jones ganhavam 0,48%, cada. Já o Ibovespa futuro subia 1,27%, aos 49.295 pontos.

Na agenda econômica do dia, a produção industrial da zona do euro ficou estável em dezembro ante novembro, após três meses de crescimento, em um sinal de que a economia do bloco da moeda única continuou a se expandir modestamente no último trimestre de 2014.

Na comparação anual, houve queda de 0,2% da indústria em relação ao mesmo mês em 2013. Já a Alemanha confirmou o cenário de deflação que ameaça a Europa, com o índice de preços ao consumidor (CPI) alemão registrando em janeiro a primeira queda em base anual em cinco anos, de -0,4%.

As atenções se voltam, agora, para os números do varejo nos Estados Unidos no primeiro mês deste ano e para os dados semanais de auxílio-desemprego feitos no país, ambos às 11h30.

Internamente, destaque para o encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sem horário definido.

A reunião, que até então era tratada sob sigilo, acabou vazando. Na pauta, estariam as negociações políticas e o escândalo de corrupção da Petrobras.

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